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Erundina nega estar ameaçada por ‘voto útil’ e diz que eleições estão em ‘clima frio’

Acompanhada de seu colega de chapa, ex-prefeita diz não temer migração de votos para Haddad e não revela apoio no segundo turno

Moacyr Lopes Junior/Folhapress

Erundina também disse não acreditar que eleição em São Paulo seja definida no primeiro turno

São Paulo – A candidata do Psol à prefeitura de São Paulo, deputada Luiza Erundina, e o seu candidato a vice e colega de partido, o também deputado Ivan Valente, votaram na manhã deste domingo (2) na escola escola estadual Rui Bloem, em Mirandópolis, região da Praça da Árvore, na zona sul da capital paulista.

Os candidatos comentaram notícias de que eleitores paulistanos podem adotar a estratégia do voto útil, em favor da candidatura do petista Fernando Haddad, e afirmaram não temer que os votos até então destinados a eles sejam encaminhados para o atual prefeito, candidato à reeleição. Erundina afirmou que, no primeiro turno, o eleitor deve escolher o candidato de acordo com seus princípios e convicções.

Ela também negou boatos sobre eventual desistência da sua candidatura em favor do petista.  “Meu partido em nenhum cogitou que isso pudesse ocorrer. Esse negócio de voto útil não é democrático. O eleitor é soberano, se tem dois turnos é para isso. Nosso partido contribuiu, independente do resultado, com a qualificação do debate”, afirmou a candidata.

Erundina também disse que as eleições deste ano ocorrem em “clima frio” e que sentiu falta de correligionários dela e de demais partidos portando bandeiras nas ruas.

Os candidatos do Psol não se posicionaram sobre eventual apoio a outra candidatura no segundo turno. Erundina afirmou que a decisão caberá à legenda. “O partido não se reuniu ainda para discutir essa questão (do apoio), mas eu sei do rigor do nosso partido, que não se alia a qualquer um.”