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Com nova licitação, prefeitura quer mais 330 pontos de WiFi Livre na cidade

Novos pontos serão custeados por meio de patrocínio de empresas, mas padrão tecnológico de praças com serviço já instalado será mantido com velocidade média de 512 kbytes por usuário

Fabio Arantes / Secom PMSP

Páteo do Colégio, um dos 120 pontos em funcionamento na cidade: aprovação do serviço e licitação para expansão

São Paulo – O projeto WiFi Livre, criado pela gestão de Fernando Haddad e que atualmente oferece conexão à internet gratuita em 120 pontos da cidade, deve ganhar mais 330 pontos nos próximos meses. “Antes de sair da secretaria, eu autorizei a publicação de um edital para colocar mais 330 praças. Esse edital já está publicado, já está correndo o tempo, e é um edital para chamar a iniciativa privada para patrocinar o serviço”, afirma o ex-secretário municipal de Serviços Simão Pedro, candidato a vereador pelo PT na cidade.

Ele explica que os novos pontos terão patrocínio de empresas, que poderão explorar publicidade na placa do serviço na rua, e também nas conexões livres dos usuários. “A iniciativa privada instala o serviço dentro do padrão das praças WiFi Livre, que é de 512 kbytes por usuário para fazer download e upload, só que elas podem explorar publicidade, colocar o nome na plaquinha, e colocar o nome também enquanto o cidadão está navegando”, afirma.

O serviço começou a se implementado em 2013, primeiro ano da gestão de Haddad, e o objetivo inicial, colocado no plano de metas elaborado naquele ano, era ter 42 praças. O sucesso do projeto, no entanto, permitiu que a prefeitura expandisse a ideia inicial. Segundo Simão Pedro, a licitação dos novos pontos pode ser concluía ainda este ano.

“É uma política pública que o povo não rejeita, ao contrário, pede mais, como também é o caso de iluminação de LED nos bairros. E como não vai ter custo para a administração (nos novos 330 pontos), estamos deixando uma possibilidade real de ampliação e com isso São Paulo se tornará uma das primeiras cidades do mundo em oferta de internet gratuita para a população; certamente vamos ficar em primeiro lugar no Brasil”, afirma o ex-secretário.

A população aprova o WiFi Livre. Na manhã desta sexta-feira (30), a reportagem da RBA esteve em dois pontos do centro de São Paulo para verificar a qualidade do sinal e a opinião de usuários sobre o serviço. Na praça Dom José Gaspar, junto à biblioteca Mário de Andrade, o estudante Fábio Tibúrcio Moreira dos Santos, 21 anos, morador de Campo Limpo, diz aprovar o serviço, que usa com frequência. Santos usa as conexões do centro e também no bairro onde mora. “O sinal oscila um pouco quando tem muita gente conectada, mas em geral é bom”, afirma. “Esse projeto do Haddad tem de continuar na próxima gestão”, afirma, destacando que é “um ótimo serviço público”.

Opinião semelhante tem o operador de telemarketing Eliseu Martins, 53 anos, morador de Santo Amaro. “Aprovo o serviço, é muito bom e resolve quando não temos créditos da operadora”, afirma, enquanto verifica seus e-mails no área do Páteo do Colégio, também no centro da cidade. Ele diz que há um serviço semelhante na estação Sé do Metrô, “mas lá tem que ter cadastro e não consigo fazer funcionar”, afirma sobre o serviço mantido pelo governo estadual. “Com certeza, esse serviço deve continuar na próxima gestão da prefeitura”, diz Martins, afirmando nunca ter tido problema para usar o WiFi Livre. Ele diz também ser favorável à reeleição de Haddad. “Eu estava meio com o pé atrás em relação à política, mas fiquei sabendo que a Marta saiu do PT e agora vou votar no Haddad”, diz.

Consulte os pontos da cidade que oferecem o WiFi Livre

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