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Vargas Netto critica programa peemedebista

Para consultor sindical, o documento 'Uma ponte para o futuro', da Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB, é 'antissindical, antitrabalhador e antiestado'

reprodução/agência sindical

Vargas Neto (esq.) critica a prevalência do negociado sobre o legislado no documento peemedebista

Agência Sindical – O consultor sindical João Guilherme Vargas Netto analisou, para a Agência Sindical, o documento “Uma ponte para o futuro”, lançado pela Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB. Sintético, ele destaca o caráter negativista da peça peemedebista.

“Tem ali vários antis”, ele comenta. “O documento é antissindical, antitrabalhador e antiestado”, afirma Vargas Netto. Ele também destaca o que chama de oportunismo: “Na verdade, produziram teses para dar uma certa vestimenta ao projeto de Temer assumir em lugar de Dilma”. E conclui: “Em razão disso, fica evidente que se trata de uma operação politiqueira”.

Ao lembrar o tamanho do PMDB, Vargas Netto faz uma comparação com a Indonésia: “O partido hoje é um amontoado de ilhas. O Plano Temer pode representar algumas dessas ilhas, mas não o conjunto do território indonésio…”

O consultor também faz um trocadilho com o nome “ponte”. E diz: “Em vez de ser uma ponte para embarque em um novo governo, trata-se de uma ponte para o desembarque, uma vez que o PMDB de Temer deixou o governo”.

No aspecto sindical, o que ele mais critica é a prevalência do negociado sobre o legislado, que afronta as conquistas dos trabalhadores inscritas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

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