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Maricá, no Rio, sediará Festival Internacional da Utopia, em junho

Segundo os organizadores, a ideia do evento é criar um espaço plural onde as pessoas possam debater os caminhos e condições para chegar ao mundo que desejam

Reprodução/Youtube

Festival Internacional da Utopia ‘será uma grande reunião de pessoas que lutam por um mundo melhor’

São Paulo – O 1º Festival Internacional da Utopia foi lançado oficialmente na última segunda-feira (24), em Maricá-RJ. O evento acontecerá em junho, entre os dias 22 e 26, e contará com apresentações, intervenções artísticas e diversas formas de manifestações daqueles que não conformam com injustiças e desigualdades. “Chegou a hora de nós, não só ir contra tudo que está acontecendo, mas irmos a favor do que sonhamos”, definiu o prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), em entrevista à repórter Viviane Nascimento daTVT.

Quaquá também afirmou que o debate será importante diante da atual conjuntura política do país. “Vai ser uma grande reunião de pessoas que lutam por um mundo melhor, com grandes lideranças mundiais. Será um espaço muito grande de resistência cultural e social, neste momento de retrocesso no Brasil.”

Para a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), a realização do festival contribuirá para repensar os modos de se fazer política. “Ele pode ajudar nós do mundo político, por exemplo o Congresso, que é daquele nível que todos enxergaram. Acredito que é uma interação que pode fazer todos darem um salto juntos para uma forma de fazer política que nos permita chegar no coração das pessoas.”

Segundo os organizadores, a ideia do festival é criar um espaço plural onde as pessoas possam debater os caminhos e condições para chegar ao mundo que desejam. “Sempre foi um desejo do nosso prefeito Quaquá realizar um evento que juntasse grandes pensadores da esquerda de todo o mundo com os movimentos sociais”, conta a deputada estadual Rosângela Zeidam (PT-RJ)

Entre os convidados confirmados no festival está o ex-presidente Lula, o deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ), o ex-senador Eduardo Suplicy, o economista Paul Singer e a ativista e médica cubana Aleida Guevara.

Com o evento de lançamento, a análise da votação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados esteve presente. “Aquela sessão foi pedagógica, todos entenderam do que se trata. Porque uma coisa sou reproduzindo o discurso da Câmara, outra é as pessoas presenciarem e ouvirem o nível rasteiro, desqualificado e a ausência de crime”, apontou Jandira.

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