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Presidência diz que declarações de Delcídio são ‘estratégia de vingança’

Brasília – A Presidência da República divulgou ontem (19) nota afirmando que o senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) segue “sua estratégia de vingança contra todos os que não agiram […]

Brasília – A Presidência da República divulgou ontem (19) nota afirmando que o senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) segue “sua estratégia de vingança contra todos os que não agiram para evitar que fosse mantido preso pela revelação de que tentava obstruir investigações que poderiam prejudicá-lo”. A nota foi uma reação à entrevista do ex-líder do governo no Senado à revista Veja, publicada na edição deste fim de semana.

Segundo a revista, Delcídio disse que “tanto Lula quanto Dilma tinham pleno conhecimento da corrupção na Petrobras e, juntos, tramaram para sabotar as investigações (da Operação Lava Jato), inclusive vazando informações sigilosas para os investigados”.

Para a Presidência, o senador repete as “inverdades e absurdos declarados na sua delação premiada” e “volta a fazer ataques mentirosos e sem qualquer base de realidade contra o governo da presidenta Dilma Rousseff”. “Inventa estórias mirabolantes, busca vitimizar-se e atribui a outros condutas ilícitas e imorais de sua exclusiva autoria”, diz a nota.

Judiciário

Dilma determinou que sejam tomadas todas as medidas judiciais cabíveis contra Delcídio, “por todas as suas declarações caluniosas e difamatórias”.

Na mesma nota, o governo reafirma que nunca interferiu nas decisões do Judiciário e nas investigações da Operação Lava Jato, nem criou obstáculos a seu desenvolvimento.

“As afirmações do sr. Delcídio do Amaral pretendem lançar uma suspeita indevida sobre nossas cortes de Justiça – STF e STJ –, que merece pronto e vigoroso repúdio. Aliás, o próprio senador, no áudio que ensejou sua prisão, já tinha mentido sobre conversas que teria mantido com ministros da nossa Suprema Corte, como mais tarde ele próprio depois veio a reconhecer. Mente outra vez, como parece ser a sua prática reiterada”, conclui a nota.

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