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João Doria é confirmado para candidatura à prefeitura de São Paulo

O empresário foi o único nome que participou da disputa no segundo turno do PSDB, já que o vereador Andrea Matarazzo se desfiliou do partido na última sexta-feira (18)

Divulgação/Diretório Estadual do PSDB

Doria recebeu 3.152 votos, de um total de 3.266. Foram contabilizados 68 votos em branco e 46 nulos

São Paulo – O empresário João Doria Jr. venceu ontem (20), em segundo turno, as prévias do PSDB para candidatura à prefeitura da capital paulista. O nome de Doria, no entanto, só será homologado oficialmente como candidato na convenção do partido, ainda sem data marcada, que deverá ocorrer em julho.

João Doria foi o único nome que participou da disputa no segundo turno, já que o vereador Andrea Matarazzo, classificado no primeiro turno para a votação de ontem, desfiliou-se do partido na última sexta-feira (18). O deputado federal Ricardo Tripoli, terceiro colocado no primeiro turno das prévias, demonstrou desinteresse em participar da segunda fase da disputa, segundo a Executiva Municipal do PSDB.

Doria recebeu 3.152 votos, de um total de 3.266. Foram contabilizados 68 votos em branco e 46 nulos. O resultado, no entanto, ainda poderá ser impugnado. No primeiro turno das prévias, Alberto Goldman, que apoiou Matarazzo, e José Aníbal, partidário de Tripoli, ingressaram com ação conjunta no diretório municipal do partido acusando Doria de compra de votos e de abuso de poder econômico. O diretório deverá julgar a ação em abril.

Após o anúncio do resultado, Doria pediu união ao partido e lembrou lideranças da legenda. “Todos os que estão aqui têm uma única bandeira: a do PSDB de Mário Covas, de Franco Montoro. Todos nós seremos 45 do PSDB”, disse.

O presidente do diretório municipal do PSDB, Mário Covas Neto, justificou a participação de apenas 3.266 votantes, ante 27 mil filiados aptos a participar da eleição. “Muitas pessoas não vieram votar porque já sabiam qual iria ser o resultado. Só tem um candidato concorrendo. certamente pessoas ligadas ao Andrea Matarazzo, ou mesmo ao Doria, acharam que não era necessária a presença”, disse.

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