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Dilma: governos precisam de paz para enfrentar crise e retomar crescimento

Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, a presidenta fez um apelo ao 'diálogo, à compreensão, e à unidade do país', neste dia de 'luta contra o preconceito'

Roberto Stuckert Filho/PR

Dilma discursou durante assinatura de portaria sobre cirurgias reparadoras de violência contra a mulher

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff fez hoje (8) um apelo ao diálogo, à tolerância e à unidade do país e disse que os governos precisam de “paz” para ter condições de enfrentar a crise e retomar o crescimento.

“A tolerância e a pacificação em uma sociedade é algo muito importante. Não haver violência, sob a forma que ela eventualmente possa assumir, mas ter um quadro de paz é fundamental, principalmente para os governos. Governos precisam de paz para que possamos ter condições de enfrentar a crise e de retomar o crescimento. Hoje o Brasil passa por uma fase em que fica claro que não é possível não ver que um dos componentes que atrasam a retomada do crescimento é a sistemática crise política a que o Brasil, de forma episódica, vem sendo submetido. Episódica, porque vai e vem, se acentua e depois recua”, afirmou.

“Neste dia de luta contra o preconceito e de luta contra intolerância, nada melhor do que um apelo ao diálogo, à compreensão e à unidade do nosso país”, acrescentou Dilma, em alusão ao Dia Internacional da Mulher.

A presidenta discursou durante cerimônia de assinatura de portaria interministerial que institui as diretrizes para implementação da lei que dispõe sobre cirurgias reparadoras de sequelas causadas por atos de violência contra a mulher pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Economia

Para Dilma, a economia brasileira mostra sinais de recuperação. “Um desses sinais é a redução da inflação, o que beneficia todo mundo. Temos uma perspectiva de inflação cada vez menor. Já vimos que podemos, porque temos hoje um câmbio que facilita a ampliação das exportações. E, tradicionalmente, o Brasil sempre se recuperou através de um processo de ampliação das exportações, mas nós precisamos recuperar o nosso mercado interno”, afirmou.