defesa da democracia

CUT convoca vigília em defesa do ex-presidente Lula e contra o golpe

“A primeira orientação para as CUTs Estaduais e sindicatos é construir a unidade em defesa do presidente Lula com todos os movimentos democráticos”, afirma a central

Instituto Lula

Lula e o povo: maior líder popular da história do país é constrangido a depor coercitivamente

São Paulo – A CUT divulgou nota há pouco nota sobre o depoimento coercitivo do ex-presidente Lula na Polícia Federal na manhã de hoje (4), na qual afirma que “a primeira orientação para as CUTs Estaduais e sindicatos é construir a unidade em defesa do presidente Lula com todos os movimentos democráticos”.

A manifestação da central representa o lançamento da Frente Ampla em Defesa de Lula e orienta as unidades estaduais e sindicatos filiados a iniciar imediatamente luta para impedir este golpe. “Precisamos unificar todos os movimentos e construir uma ação organizada”, afirma.

A nota também recomenda “uma vigília permanente no lugar mais apropriado em cada uma das cidades – pode ser a sede da CUT, um sindicato –, enfim, um local onde a militância possa demonstrar que está unida em defesa de Lula, enquanto aguarda orientações sobre os próximos passos”.

A nota também considera que “o maior líder popular da história do Brasil foi constrangido a depor coercitivamente pela Polícia Federal, mesmo não tendo uma única prova de que cometeu qualquer ato ilícito. O ex-presidente Lula tem endereço fixo, se prontificou a dar todas as informações solicitadas e a única denúncia contra ele é a suposta delação feita pelo senador Delcídio Amaral.”

“É o golpe que vem sendo construído pela direita há meses, sendo colocado em prática com a parceria dos grandes meios de comunicação do país, de parte da PF, do Ministério Público e da oposição ao projeto de governo democrático e popular que Lula implantou no Brasil em 2003”, diz a nota.

Também em nota, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) denuncia e repudia o que classificam como “ação golpista” e convocam os trabalhadores e a sociedade brasileira a reagirem. “Não assistiremos calados a essas arbitrariedades. O povo brasileiro já viveu as agruras de uma ditadura e não permitirá um outro golpe.”