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Dia Nacional de Lutas mobiliza todas as regiões do estado de São Paulo

CUT-SP Caminhada em Bauru do ato da Frente Brasil Popular. Mobilização social no interior paulista se amplia CUT São Paulo – A CUT e o Fórum dos Movimentos Sociais de […]

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Caminhada em Bauru do ato da Frente Brasil Popular. Mobilização social no interior paulista se amplia

CUT São Paulo – A CUT e o Fórum dos Movimentos Sociais de SP realizam mobilizações em todas as regiões do estado paulista hoje (3), Dia Nacional em Defesa da Democracia, da Petrobras e Contra o Ajuste Fiscal, promovido em todo o país pela Frente Brasil Popular. O dia também marca o aniversário de 62 anos da Petrobras.

Além da capital, militantes das regiões de Araçatuba, Bauru, Campinas, Itapeva, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Sorocaba ocuparam ruas, avenidas e praças dialogando com a população, fazendo panfletagem, intervenções artísticas e comercializando produtos da economia solidária.

Em Campinas, o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, participou do ato público, em petroleiros e outros dez sindicatos cutistas, além de entidades dos movimentos sociais e estudantil, caminharam da Estação Cultura até o Largo da Catedral Metropolitana.

“A Petrobras tem importância estratégica para o futuro do país e para que o Brasil tenha o controle da produção petrolífera. Além do investimento na saúde, só com os royalties do petróleo é que vamos chegar aos 10% do PIB para o ensino público, como é a meta definida no Plano Nacional de Educação”, decalrou Douglas, que é professor da rede estadual paulista.

O dirigente também disse que a estratégia de descentralizar as mobilizações pelo estado visaram envolver o interior paulista nas grandes marchas e debater demandas específicas de cada região.

Quanto ao ajuste fiscal, outra pauta do Dia Nacional de Lutas, Carlos Fábio, o Índio, coordenador da CUT Campinas, disse que os trabalhadores têm uma pauta para o país atravessar a crise, que é global, em menos tempo e com menos penalizações à classe trabalhadora. “E não é a pauta do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mas é pela valorização do salário, aumento dos investimentos em infraestrutura, na manutenção e criação de programas sociais”.

Em Ribeirão Preto, a 315 quilômetros da capital, a concentração começou às 8h30, na Esplanada do Theatro Pedro 2º, no centro da cidade. Além do ato público, a programação teve apresentação teatral e uma feira de alimentos orgânicos da agricultura familiar, produzidos em assentamentos da reforma agrária da região.

“Contra o reacionarismo, fritamos e distribuímos coxinhas à população”, contou Luiz Henrique de Souza, coordenador da CUT Ribeirão Preto. Na cidade, a mobilização ocorreu em parceria com a CUT São Carlos e manifestantes que viajaram de Araraquara, Batatais, Franca, Jaboticabal, São Joaquim da Barra, Serrana e Sertãozinho.

Em Itapeva, os movimentos do campo e da cidade ocuparam diversas ruas da região central. Participaram militantes de cerca de 30 cidades da região, de municípios como Apiaí, Buri, Capão Bonito, Coronel Macedo, Itararé e Taquarivaí.

“Diante da conjuntura que estamos vivendo, não abrimos mão da pauta dos movimentos sociais e sindical e nem da nossa organização. A luta vai nos dizer o caminho a seguir, mas o capital não pode se sobrepor à vida das pessoas”, avalia Solange Benedeti Penha, coordenadora da CUT Itapeva.

Em Bauru, uma caminhada com panfletagem tomou o calçadão da Rua Batista de Carvalho. No município, a marcha se uniu aos professores da Apeoesp, numa coleta de assinaturas contra o fechamento de salas de aula e a proposta de reestruturação de ensino imposta pela Secretaria Estadual de Educação do governo Alckmin.

“Estamos nas ruas das principais cidades brasileiras para dizer que precisamos lutar contra o ajuste fiscal que penaliza os mais pobres, mas também para defender a democracia e a Petrobras, que é uma empresa do Brasil e dos brasileiros”, discursou Itamar Calado, coordenador da CUT Bauru.

Em Presidente Prudente, foi lançado regionalmente, em evento no auditório do Sindicato dos Bancários, o Fórum dos Movimentos Sociais de SP, que articula mais de 50 organizações no estado paulista.

“Seguiremos unidos em prol da soberania nacional, contra o capitalismo desenfreado e as ameaças aos direitos dos trabalhadores. Estamos na defesa do patrimônio do povo brasileiro e não aceitamos nenhum retrocesso”, ressalta Ana Lúcia de Mattos Flores, coordenadora da CUT Presidente Prudente.

O Dia Nacional de Lutas ocorreu ainda com ampla programação e ato público em frente à Câmara Municipal de Araçatuba, em frente ao Praça Shopping, no calçadão de São José do Rio Preto, e na Praça Cel. Fernando Prestes, em Sorocaba.

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