Para Vannuchi, atos unem movimentos sociais por democracia e direitos
Analista político afirma que pluralidade e diversidade do discurso dos atos organizados pelos movimentos sociais, hoje (20), podem fazer 'recuar ou potencializar o golpe'
Publicado 20/08/2015 - 13h59
São Paulo – “Defesa da democracia e luta por mais direitos são os eixos da manifestação”, afirma o analista político Paulo Vannuchi, em seu comentário de hoje (20) na Rádio Brasil Atual, a respeito dos atos públicos organizados por movimentos sociais e centrais sindicais em várias cidades do país, nesta quinta-feira.
Segundo Vannuchi, variadas expressões contra o golpismo serão ouvidas. “Nessa diversidade, é importante saber se ficará preservada a ideia de ‘o povo na rua, golpista recua’, ou se virará uma ideia secundária. Se houver um grupo pequeno ou atrito entre eles, o partido da mídia saberá usar e convocar novas marchas da direita para que o golpe saia da atual situação de declínio.”
O analista afirma que não haverá um discurso único na mobilização. “Os segmentos estão unidos por mais direitos e pela democracia, mas não estão unidos em relação aos ataques à política de Joaquim Levy, portanto haverá pluralidade.”
“Haverá a juventude ligada ao Psol, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) com a liderança de Guilherme Boulos, que estão ligados à ideia de não agir em defesa da Dilma. Por seu lado, CUT, UNE e o próprio PT são forças que defendem o governo do golpe, mas também entendem que o ajuste econômico proposto por Dilma lesa os trabalhadores.”
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