Paulo Vannuchi

‘Cunha faz pressão fisiológica, repete filme de terror e age como ditador’

“Ele repetiu exatamente o filme de terror de um mês atrás, quando ele perdeu a votação do financiamento empresarial de campanha”

Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

Vannuchi: “Ele é um personagem preocupante no cenário legsislativo ao se apresenta como um ditador”

São Paulo – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), repete filme de terror de um mês atrás, utiliza seu trator para dar um golpe regimental, agindo como um ditador. Essa foi a análise do comentarista político Paulo Vannuchi, hoje (2), em sua coluna na Rádio Brasil Atual, sobre a nova manobra de Cunha para a aprovação da redução da maioridade penal. O comentarista já havia dito ontem (1º) que o presidente da Câmara não aceitaria a derrota e, por isso, era cedo para comemorar.

“Ele repetiu exatamente o filme de terror de um mês atrás, quando ele perdeu a votação do financiamento empresarial de campanha, que violou as normas constitucionais, ele age declaradamente como um ditador”, afirma.

Vannuchi considera que houve violação nas regras na votação de ontem, um golpe regimental, e vê Cunha como um personagem preocupante no cenário legislativo atual. “Ele se apresenta como um ditador.” Para ele, o presidente da Câmara atua de forma suja contra a democracia, enquanto outros poderes só observam. “Cunha faz um trabalho sujo, sob a omissão da mídia, a quem cabe o papel da denúncia, mas ela só denuncia os partidos políticos que considera adversários. O Judiciário também é omisso, sem uma voz forte pra dizer que se caminha para um Estado de exceção no Brasil que não é admissível, que viola a democracia.”

O analista acrescenta que Cunha está “envolvido até o pescoço” na Operação Lava Jato eé conhecido de todos os jornais pelo currículo de práticas fisiológicas. “Durante um jantar, um jurista que ficou próximo de ser indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) disse que tem a impressão de que Eduardo Cunha é uma figura política que representa o maior desastre da história desde a Constituição de 1988.”

Ouça o comentário completo à Rádio Brasil Atual:

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