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Lewandowski prega harmonia entre os poderes e diz que ‘consenso deve prevalecer’

Presidente do STF afirmou que não acredita em crise sistêmica e que Brasil tem tradição de possuir poderes ‘independentes, mas harmônicos’

sco/stf

Lewandowiski: “Não acredito em riscos sistêmicos mais graves”

Brasília – Ao ser questionado sobre a crise político-institucional observada no país, que teve a temperatura aumentada depois do anúncio do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que está rompendo com o governo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), ministro Ricardo Lewandowski, saiu em defesa das instituições brasileiras e disse esperar “que o consenso vá prevalecer”.

Lewandowski admitiu que existem hoje, no país, problemas econômicos que afetam claramente os brasileiros, mas afirmou que tais problemas são consequência da crise global iniciada em 2008, cujos reflexos ainda são sentidos: “Não acredito em riscos sistêmicos mais graves”.

O ministro destacou que os poderes republicanos, no caso do Brasil, são “independentes, mas harmônicos”. Disse ainda que o Judiciário atua como fator de equilíbrio institucional e assim deverá continuar atuando.

Ele evitou falar sobre a possibilidade de existir base jurídica para o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e para o afastamento de Eduardo Cunha, depois das denúncias de que ele teria recebido propina de US$ 5 milhões.

As declarações do ministro Ricardo Lewandowski foram feitas em Minas Gerais, durante uma viagem dele àquele estado, para participar de solenidade na qual foi homenageado.

Com informações do STF e Agência Estado

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