intolerância

PM de Richa volta a agredir professores no Paraná

Mesmo com liminar garantindo direito de presença popular nas galerias da Alep, governador ordena dispersão violenta de protesto contra projeto que altera aposentadoria de servidores

Rodolfo Buhrer/La Imagem/Fotoarena/Folhapress

Investida policial contra professores do Paraná, que rejeitam projeto de Beto Richa de alterar previdência de servidores

Curitiba – Pelo menos três pessoas ficaram feridas quando a polícia do governador tucano Beto Richa tentou deter o avanço de um caminhão de som do Sindicato dos Professores (APP Sindicato) que se dirigia para a frente da Assembléia Legislativa do Paraná.

A polícia usou spray de pimenta e bombas de gás contra os manifestantes, que desde ontem pressionam os deputados estaduais a não aprovar as mudanças na previdência de servidores propostas por Richa.

A ação contra os servidores começou durante a madrugada, disse Teresa Lemos, secretária estadual da App Sindicato. A polícia militar obrigou os professores a retirarem o caminhão de som e ampliou o isolamento em torno da sede do Legislativo estadual.

A PM paranaense não deu informações sobre as razões para ter partido para cima da população que se manifestava pacífica e democraticamente do lado de fora da Alep. Os professores marcharam em carreata depois de a Justiça paranaense ter derrubado liminar que ontem impediu a presentça de populares nas galerias do parlamento, onde os deputados estão votando alterações que reduzem pela metade a duração da previdência dos servidores públicos estaduais. Uma comissão de servidores negocia com a direção da assembléia o fim do cerco.

Em breve mais informações

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