Acompanhando a tramitação

Dilma: ‘Terceirização não pode comprometer direitos de trabalhadores’

Presidenta também falou sobre a indicação de Temer para o cargo de ministro da Secretaria de Relações Institucionais

Tânia Rêgo/ Agência Brasil

Dilma participou hoje da entrega de apartamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Duque de Caxias

Rio de Janeiro – A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (9) que a terceirização não pode “comprometer direitos dos trabalhadores”. Em entrevista coletiva, a presidenta disse que o governo acompanha “com muito interesse” a tramitação do projeto de lei que regulamenta o trabalho terceirizado no país, aprovado ontem (8) na Câmara dos Deputados.

“Existe uma questão ligada à terceirização, sim, que precisa ser tratada. Agora, a posição do governo é no sentido de que a terceirização não pode comprometer direitos dos trabalhadores. Nós não podemos desorganizar o mundo do trabalho. E temos de garantir que as empresas contratadas assegurem o pagamento de salários, de contribuições previdenciárias e, ao mesmo tempo, também paguem seus impostos”, disse.

A presidenta participou hoje (9) da cerimônia de entrega de 500 apartamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.

Durante o evento, a presidenta também falou sobre o cargo de ministro da Secretaria de Relações Institucionais. Para ela, Michel Temer tem todas as condições para o cargo. Ela afirmou que o vice-presidente tem autoridade, experiência e capacidade para o diálogo, requisitos exigidos para a articulação política do governo.

“Primeiro, ele tem a autoridade de ser vice-presidente. Segundo, tem a experiência da vida dele, inclusive como presidente da Câmara dos Deputados, em oportunidades muito recentes. De outro lado, tem uma imensa capacidade para o diálogo, para construir consenso e toda a relação que é necessária construir por uma coalizão com a envergadura da nossa”, falou.

De acordo com a presidenta, Temer deverá levar em consideração que a base do governo é composta por diversos partidos. “Dado que nossos compromissos são comuns e ele os conhece todos, a autonomia dele está dada, pelo fato de que ele integra o governo. Ele é do coração do governo. Ele não é uma pessoa estranha ao governo. Ele vive o dia a dia do governo”, disse.

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