vandalismo

Diretório municipal do PT em SP é atacado com coquetel molotov

Em menos de um mês, é o segundo caso de ataque com material explosivo contra instalações do partido. No último dia 15, ataque semelhante foi registrado em Jundiaí

São Paulo – O diretório municipal do PT em São Paulo foi alvo de um coquetel molotov, na madrugada desta quinta-feira (26), quebrando vidros e danificando a porta do edifício. Não houve feridos, pois, o imóvel, localizado no bairro da Bela Vista, encontrava-se vazio no momento do ataque. O partido registrou a ocorrência e pedirá investigação da Polícia Federal.

Para o presidente do partido na cidade, Paulo Fiorilo, o incidente “é produto do ódio e da intolerância que estão sendo disseminados contra o PT. O atentado foi de madrugada e não houve vítimas. Mas até quando?”, questiona.

Os danos foram percebidos na manhã seguinte, quando dirigentes chegaram ao prédio. Segundo Fiorilo, testemunhas viram quando o artefato foi atirado.

“É uma demonstração do ódio e da intolerância que se criou nesse momento e que deve ser repudiada por todos os setores da sociedade”, afirmou o dirigente.

No último dia 15, em meio às manifestações contra o governo registradas registradas no país, o diretório municipal do PT de Jundiaí, no interior paulista, também foi atacado com material explosivo.

O secretario de Comunicação do diretório Estadual do PT de São Paulo, Aparecido Luiz da Silva, o Cidão, em entrevista à Rádio Brasil Atual, diz ter recebido relatos de pessoas que têm sido agredidas verbalmente, e até fisicamente, no interior do estado. “Isso é muito grave”, frisou.

Cidão atribui tal onda de intolerância à falta de informação, corroborada pelos grandes meios de comunicação que, segundo ele, tenta sistematicamente criminalizar o PT, associando exclusivamente o partido à corrupção, “quando é ao contrário. É um governo que abriu as portas para que se investigue todo tipo de corrupção e que se puna todos os culpados.”

Ele afirma que os dirigentes estaduais e da capital devem se reunir ainda hoje (27) para discutir medidas visando proteger a militância e quadros do partido, como prefeitos e parlamentares. “Nós sentimos, hoje, que estamos correndo risco, por conta dessa intolerância.”, e acrescenta Cidão: “É um ódio de classe.”

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