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‘Não se mistura patifarias com a importância da Petrobras’, diz Belluzzo

Para o economista é preciso apurar, julgar e condenar responsáveis por corrupção, mas é essencial preservar a empresa e o patrimônio público de todos os brasileiros

tvt / reprodução / arquivo rba

São Paulo – Em entrevista à Rádio Rede Brasil Atual hoje (24), o economista Luiz Gonzaga Belluzzo ressaltou que a Petrobras é um bem público e uma empresa altamente promissora em função da investimento em tecnologias inovadoras e na exploração do pré-sal, e deve ser preservada do interesse de grupos políticos de todo o mundo que veem na série de denúncias sobre corrupção dentro da empresa a possibilidade de negócios e oportunidades e que não interessam ao capital nacional.

“Não podemos por uma razão justa, que é a de punir quem comete os chamados crimes de colarinho branco, culpar uma empresa inteira”, diz Belluzzo. “É tão elementar que não se pode misturar as duas coisas, que ainda me espanta essa combinação de interesses pouco explicados. Quem quer jogar toda uma empresa no lixo faz isso porque quer comprar mais barato.”

Sobre a cobertura do caso feita pela imprensa e mídia tradicional, o economista disse considerar que há desrespeito com a informação e com o interesse público desta informação. “Fico espantado em ver a cobertura da grande imprensa sobre este caso, como é parcial, distorcida, infame mesmo. Ver o desrespeito que esses órgãos têm com a sagrada liberdade de informação. Sempre fui contra o controle social da mídia, mas o que vemos é uma seleção dos assuntos movidos por interesses particulares.”

Ouça na íntegra a entrevista concedida pelo economista à Rádio Rede Brasil Atual:

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