Novo governo

Armando Monteiro, ex-presidente da CNI, assume o Desenvolvimento

Senador pelo PTB, ele foi derrotado este ano na eleição para o governo de Pernambuco. Futuro ministro diz que desafio é aumentar a competitividade

arquivo abr

Monteiro era considerado favorito para o governo de Pernambuco, mas acabou derrotado por Paulo Câmara (PSB)

São Paulo – Ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e candidato derrotado ao governo de Pernambuco, o senador Armando Monteiro Neto, do PTB, vai para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. A confirmação foi feita na tarde de hoje (1º) , em nota divulgada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Natural de Recife, Monteiro completará 63 anos em fevereiro.

Na eleição deste ano, ele era considerado favorito e teve apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas na reta final da campanha acabou derrotado por Paulo Câmara (PSB), candidato do ex-governador Eduardo Campos.

“O crescimento das exportações depende crucialmente da agenda da competitividade, porque há um acirramento da competição em escala global, dada a queda nível do comércio internacional”, afirmou Armando Monteiro em entrevista após a confirmação de seu nome. “Não há como crescer mais sem que a indústria tenha dinamismo. Crescer pela indústria é sempre o melhor caminho.” Segundo ele, o aumento da produtividade é que garantirá as conquistas sociais dos últimos anos, à medida que “permitirá a “sustentabilidade do aumento dos salários” e o fortalecimento da demanda doméstica.

A CNI divulgou nota na qual afirma que a escolha “fortalecerá a relação do setor produtivo com o governo”, acrescentando que Monteiro tem conhecimento das necessidades dos empresários e “interlocução fácil” com o Congresso. “Desejamos que o novo ministro tenha sucesso na implementação de políticas que aumentem a competitividade do país. O Brasil enfrenta hoje os desafios de aumentar a produtividade e de reduzir o custo de produção. Não se faz um país forte sem uma indústria forte”, disse o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade. “O senador tem a capacidade de conduzir a formulação da política industrial brasileira, ajudar na abertura comercial e na inserção da indústria brasileira no mercado internacional e fortalecer os diversos setores industriais.”

Até agora, Dilma já confirmou três ministros, todos ligados à área econômica, evidenciando um esforço para tranquilizar o chamado mercado. Joaquim Levy assumirá a Fazenda e Nelson Barbosa, o Planejamento. No Banco Central, permanece Alexandre Tombini.

Com informações da Agência Brasil

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