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PT prepara balanço das eleições e ‘grande festa’ para a posse de Dilma

Reunião do diretório nacional, no fim do mês, vai aprovar redação da análise oficial do partido sobre processo que levou à reeleição da presidenta

Divulgação

Rui Falcão anunciou a criação de comissão para organizar o partido e a participação popular para a posse de Dilma

São Paulo – A executiva nacional do PT, reunida hoje (3) em Brasília, decidiu criar uma comissão que reunirá avaliações de lideranças do partido sobre a disputa pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff, as eleições para governador e para cargos no Legislativo. Segundo o presidente nacional do partido, Rui Falcão, a ideia é consolidar em uma análise oficial as várias leituras de conjuntura da militância, e apresentar o documento final durante a próxima reunião do diretório nacional, marcada para os dias 28 e 29 deste mês, em Fortaleza. Até lá, o partido decidiu ainda dar “ampla divulgação” aos textos com análise de conjuntura política produzidos por filiados no seu site.

Na resolução política, apresentada ao fim do encontro, a executiva fez um balanço das eleições com vistas a iniciativas de curto, médio e longo prazos, inclusive sobre o desempenho e funcionamento do PT durante a campanha eleitoral. Outro ponto importante do documento diz respeito à movimentação do campo democrático-popular, à batalha pela hegemonia cultural e à atuação da mídia e das redes sociais.

O PT pretende também apresentar propostas para ajudar a promover ações estruturais, com destaque para a reforma política e a regulação da mídia. Segundo a resolução, antes de tudo será preciso dialogar com o povo e com movimentos sociais. Rui Falcão anunciou ainda a criação de uma comissão para organizar o partido e a participação popular para a posse da presidenta Dilma. “Queremos que seja uma grande festa popular, semelhante ao que foi a posse do presidente Lula em 2003”, explicou.

Segundo Falcão, a vitória de Dilma foi conquistada com a ajuda dos movimentos sociais, da juventude, das mulheres, dos negros e dos partidos de esquerda. “Eles podiam não concordar com todas as nossas propostas, mas entenderam que o que estava em jogo era avançar ou retroceder”, concluiu.

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