São Paulo – O pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, voltou a expor hoje (1º) a visão de que as informações divulgadas nos últimos dias tentando associá-lo a um escândalo de corrupção são reveladoras da preocupação trazida por suas propostas para convencer a população de que deve haver uma mudança no Palácio dos Bandeirantes.

“Mente quem envolve meu nome em qualquer tipo de irregularidade. Se o PSDB escolheu essa forma de fazer a disputa a grosseria, a arrogância, o ataque, a mentira, a calúnia, é porque estão muito incomodados com as propostas que estamos trazendo na caravana Horizonte Paulista”, disse, durante conversa com jornalistas em ato organizado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo na zona sul da capital.

O ex-ministro da Saúde afirmou que vai continuar “com a mesma continuidade de sempre” rebatendo as acusações de que aceitou lobby do deputado André Vargas (ex-PT-PR) a favor do laboratório Labogen, investigado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. Ele nega que tenha indicado Marcus Cezar Ferreira de Moura, ligado ao doleiro Alberto Youssef, para um cargo executivo no laboratório, e que a mesma empresa tenha tido algum contrato assinado com o Ministério da Saúde durante a sua gestão em Brasília.

Falando sobre a pré-campanha ao governo paulista, Padilha informou que a partir de 10 de maio estará disponível na internet uma plataforma colaborativa para a elaboração do plano de governo, e colocou a formação de uma aliança partidária ampla entre as prioridades para as próximas semanas, segundo ele para reunir empresários e trabalhadores numa mesma coligação.

“Para enfrentar os problemas que São Paulo tem pela frente precisa de muita coragem”, disse, reiterando a característica que tem buscado ressaltar durante as entrevistas que concede nesta fase da disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. No Ministério da Saúde tivemos coragem de enfrentar todas as resistências para implantar o programa Mais Médicos. O estado de São Paulo é o que mais pediu médicos, que mais recebeu médicos, e aonde tenho passado o que tenho visto são as pessoas falando do atendimento, que precisa melhorar.”

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