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Durante posse de seis ministros, Dilma afirma que 2014 será ‘um ano de realizações’

Ao todo, cinco dos ex-assessores diretos da Presidência devem concorrer às eleições deste ano. Presidenta lembra que mudanças ministeriais fazem parte de todos os regimes democráticos

Roberto Stuckert Filho/PR

‘Deixamos de ser o país do futuro e estarmos construindo o Brasil do presente’, disse Dilma

São Paulo – A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (17), durante a posse de seis ministros, que 2014 será “um ano de realizações” e que a troca ministerial faz parte de “todos os regimes democráticos”. Ao todo, cinco dos chefes de pasta que deixaram seus cargos devem concorrer às eleições deste ano.

“Sabemos que temos muito a fazer e nossos desafios hoje têm a consistência de um Brasil muito melhor. Queremos afirmar mais uma vez que 2014 será um ano de muitas realizações, tanto na agricultura, como na agricultura familiar, na pesca, na melhoria da mobilidade urbana, no estímulo à inovação tecnológica e à pesquisa científica e no acolhimento aos turistas”, exemplificou.

“Cerimônias como estas são inerentes a todos os regimes democráticos”, disse a presidenta. “Em respeito à legislação eleitoral, ministros precisam deixar suas funções e submeter-se aos julgamentos das urnas. Outros saem para enfrentar novas tarefas e funções.”

Os ex-ministros Aguinaldo Ribeiro (Cidades), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) e Gastão Vieira (Turismo) devem tentar novo mandato na Câmara. Antonio Andrade (Agricultura) deve disputar eleições em Minas Gerais e Marcelo Crivella (Pesca) deve disputar o governo do Rio de Janeiro. Marco Antonio Raupp (Ciência e Tecnologia) não deve tentar cargos políticos.

A presidenta agradeceu os ministros que deixaram seus cargos e citou projetos conduzidos por cada um durante suas respectivas gestões. “Vocês contribuíram decisivamente para construção e consolidação de um Brasil que propiciou algo raro: crescer, diminuir a desigualdade, construir mercado interno de massa e ao mesmo tempo manter os fundamentos macroeconômicos”, afirmou a presidenta. “Deixamos de ser o país do futuro e esses brasileiros que aqui estão são responsáveis por estarmos construindo o Brasil do presente.”

Tomaram posse Gilberto Occhi (Cidades), Miguel Rosseto (Desenvolvimento Agrário), Vinicius Lages (Turismo), Neri Geller (Agricultura), Eduardo Lopes (Pesca) e Clélio Campolina (Ciência e Tecnologia). “Tenho certeza que vocês darão continuidade aos bons projetos tocados por seus antecessores. Acrescentarão suas marcas e darão mostras das suas competências pessoais. Me ajudarão a fazer de 2014 um ano profícuo para o Brasil”, declarou Dilma.

Em fevereiro, já haviam deixado os cargos os ex-ministros da Saúde, Alexandre Padilha, da Educação, Aloísio Mercadante, da Casa Civil, Gliese Hoffmann, e da Comunicação Social, Helena Chagas.

Assumiram as pastas, respectivamente, Arthur Chioro, que era secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, José Henrique Paim, que ocupava o cargo de secretário-executivo do MEC, Aloizio Mercadante, até então ministro da Educação, e Thomas Traumann, que foi porta-voz da Presidência.

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