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Hollande elogia ‘dinâmica’ da economia brasileira associada à distribuição de renda

O presidente ressaltou “os milhões que saíram da pobreza”, e outros milhões que ascenderam à classe média, movimentando o mercado interno brasileiro

Roberto Stuckert Filho/PR

Segundo Hollande, o projeto político colado em prática na última década possibilitou ‘melhora do capital humano’

São Paulo – O presidente da França, François Hollande, que está desde ontem (12) em visita ao Brasil, disse hoje (13) durante o Encontro Econômico Franco-Brasileiro, na sede da Fiesp, em São Paulo, que a “associação” das políticas econômica e social é o que possibilitou o “sucesso da economia brasileira.”

Hoje o Brasil faz parte do G20, o endividamento público diminuiu consideravelmente, podemos olhar a economia brasileira pelo que ela é e também pelo que ela pode ser. A política adotada há dez anos, de atender a demanda interna através de investimento público e melhoria da competitividade pelo apoio à inovação, é essa associação que nos permite explicar o sucesso da economia brasileira.”

Segundo o presidente francês, o projeto político colocado em prática na última década possibilitou uma “melhora do capital humano”. “A outra marca do país é a capacidade de ter ao mesmo tempo encontrado o crescimento e uma dinâmica de redistribuição social, pela educação, habitação, saúde, melhorando o capital humano para que esteja a serviço de projeto coletivo de país.”

O presidente ressaltou que, no Brasil, “milhões saíram da pobreza”, e outros milhões  ascenderam à classe média, movimentando o mercado interno brasileiro. Segundo ele, o Brasil é o parceiro da França mais importante na América Latina, e ainda afirmou que espera que mais empresas francesas invistam e se estabeleçam no Brasil. De acordo com Hollande, 600 companhias do país estão hoje no Brasil.

Temos todas as relações para que nesse fórum econômico possamos avançar nos projetos considerados prioritários. Eu gostaria que aumentassem os investimentos franceses no Brasil. Posso incentivar esse movimento de investimento sem receio, porque está demonstrado que a cada euro investido no Brasil, é mais de um euro que volta para a França.”

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