CNT/MDA

Para maioria dos brasileiros, país precisa de reforma política ‘urgentemente’

Pesquisa mostra ainda 'grande preocupação' com Saúde, Educação e Segurança Pública; 84% apoiam o programa Mais Médicos e 93% são contra a ação de black blocs nas manifestações

Zeca Ribeiro/Câmara

O trabalho conduzido por Vaccarezza (e) a pedido de Eduardo Alves (centro) não satisfaz população

São Paulo – Para 53,8% dos brasileiros, a principal reforma institucional a ser realizada pelo país é a política. Os números fazem parte da pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), feita em parceria com o Instituto MDA e divulgada hoje (7). Na sequência, entre as áreas que necessitam “urgentemente” de reforma vêm a jurídica (15,3%), a trabalhista (14,3%) e a tributária (9,4%).

Em outra série de perguntas, 87,4% dos entrevistados disseram que a Saúde é o setor que “mais precisa de melhorias no Brasil”, seguida de Educação (49,7%) e Segurança (34,3%).

Ao mesmo tempo, 84,4% das pessoas apoiam o programa Mais Médicos – hoje a principal ação do governo federal na área da saúde. Para a maioria dos pesquisados (66,8%), os médicos estrangeiros trazidos pelo programa “estão capacitados para atender nossa população”.

A CNT/MDA também quis saber sobre o “grau de preocupação” dos brasileiros com várias questões. Os brasileiros, segundo a pesquisa, estão “muito preocupados” em primeiro lugar com a violência: 91,5%. Em seguida vêm a corrupção (83%), o custo de vida (73,4%), as dívidas pessoais (63,4%), a perda do emprego (59,6%) e a inflação (53,7%).

As expectativas para os próximos seis meses, porém, são mais otimistas do que pessimistas nas áreas de emprego (38,3% a 17,6%), renda (35,4% a 9,6%), saúde (35% a 23,5%) e educação (35,3% a 19,3%). O quadro se inverte quando o assunto é segurança pública. Nesse caso, 27,7% acham que vai melhorar e 29,3% que vai piorar.

Manifestações

Os pesquisadores perguntaram ainda o que as pessoas acham das manifestações públicas e da ação de grupos mascarados conhecidos por black blocs. O direito à manifestação é defendido por 81,7%, mas 93,4% condenam os black blocs e 91,5% dizem que a ação deles não é legítima.

A pesquisa ouviu 2.005 pessoas em 135 cidades de 21 estados entre os dias 32 de outubro e 4 de novembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Confira a íntegra.

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