Reforma administrativa de Haddad cria 348 cargos em comissão

Impacto estimado das novas contratações na folha de pagamento é de R$ 17 milhões ao ano, segundo líder do governo na Câmara, vereador Arselino Tatto (PT)

São Paulo – O projeto de reforma administrativa encaminhado ontem (22) à Câmara de São Paulo pelo prefeito Fernando Haddad (PT) prevê a criação de 348 cargos em comissão e a extinção de outros 596 cargos. Segundo informações do líder do governo da Câmara, Arselino Tatto (PT), a expectativa é que o preenchimento de cargos para as novas secretarias cause um impacto de cerca de R$ 17 milhões ao ano na folha de pagamento da prefeitura. Segundo ele, este aumento equivale a 0,02% do orçamento da prefeitura para 2013, que é de R$ 42 bilhões.

O projeto cria cinco secretarias, a de Promoção da Igualdade Racial, de Políticas Para as Mulheres, de Licenciamentos, de Relações Governamentais e a Controladoria Geral do Município, que atualmente funcionam em caráter especial, sem autonomia administrativa e orçamento próprio.

No início deste mês, o prefeito assinou um decreto que descongelou a contratação de 390 cargos em comissão de funcionários de carreira, que somados aos 348 que estão sendo criados poderão ser preenchidos para dotar as novas secretarias de pessoal administrativo.

Para o vereador José Police Neto (PSD), a proposta de reforma administrativa encaminhada por Haddad é boa, mas deveria incluir também a reformulação das 31 subprefeituras. O projeto ainda não tem previsão de votação.