Procuradoria Geral é acusada de favorecer Apple em licitação de tablets

Gurgel, à esquerda, durante o julgamento do chamado mensalão (Foto: Valter Campanato/ABr) São Paulo – O blog do jornalista Renato Rovai publicou ontem (28) denúncia segundo a qual a Procuradoria […]

Gurgel, à esquerda, durante o julgamento do chamado mensalão (Foto: Valter Campanato/ABr)

São Paulo – O blog do jornalista Renato Rovai publicou ontem (28) denúncia segundo a qual a Procuradoria Geral da República teria favorecido a empresa Apple numa licitação para compra de 1.226 tablets.

O edital de licitação, que teve trechos reproduzidos no blog, direcionou vários itens para a empresa, citada nominalmente em alguns trechos – o que é proibido por lei.

O blog diz ainda que o pregão eletrônico para decidir sobre o vencedor foi realizado na tarde do dia 31 de dezembro, quando, segundo Rovai, a Procuradoria Geral já estava em recesso de fim de ano. O valor da compra foi de quase R$ 3 milhões.

A PGR é comandada por Roberto Gurgel, o mesmo que pediu a condenação sem provas de réus na Ação Penal 470, conhecida por processo do mensalão.

Gurgel também é acusado de retardar as investigações contra o bicheiro Carlos Cachoeira e o ex-senador Demóstenes Torres, envolvidos nas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal. Ele chegou a ser citado no relatório final da CPI do Cachoeira, com pedido de investigação, mas teve o nome retirado depois das pressões do PSDB e de parte da base aliada presente na CPI.

Para ver a matéria completa e as reproduções do edital, clique aqui.

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