Deputados paulistas adotam cautela sobre eleição da Mesa na Assembleia Legislativa

São Paulo – Embora a mídia venha divulgando, nas últimas semanas, que o deputado estadual e líder do governo, Samuel Moreira (PSDB), com o apoio do Palácio dos Bandeirantes, é […]

São Paulo – Embora a mídia venha divulgando, nas últimas semanas, que o deputado estadual e líder do governo, Samuel Moreira (PSDB), com o apoio do Palácio dos Bandeirantes, é considerado favorito para suceder o correligionário Barros Munhoz na presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo, o gabinete e a assessoria do parlamentar são cautelosos e negam o favoritismo. A eleição será realizada dia 15 de março.

Segundo os assessores do deputado, qualquer tendência no sentido de Moreira ser escolhido como o nome do partido e se sair vitorioso no processo que pode conduzi-lo à presidência da casa precisa partir da base da legenda e de apoio ao governo, depois do recesso, que termina no dia 4 de fevereiro, a última segunda-feira antes do Carnaval. Pelo menos publicamente e para a imprensa, o staff de Moreira diz considerar “precipitado” antecipar o processo.

“As especulações de que Samuel Moreira é favorito não partem de nós”, diz uma fonte próxima do deputado. Até 14 de março, um dia antes da eleição da Mesa, ele continua como líder do governo, dizem seus aliados.

Segundo tem sido divulgado, o nome do tucano teria o apoio do PT, que, em troca, ficaria com a primeira-secretaria. No gabinete do líder do PT, Alencar Santana, a ordem é dizer que não tem nada acertado e as negociações ficam para depois do recesso.

Atualmente, o governo de Geraldo Alckmin tem contra si no Legislativo paulista apenas 25 deputados na oposição, do total de 94 parlamentares na casa. São 22 do PT, dois do PCdoB e um do PSOL. O PSDB, como o PT, tem 22 deputados.

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