PT fará reunião com secretário de Segurança de São Paulo, diz deputada

Enquanto a instalação de uma CPI da segurança pública não acontece, parlamentares vão cobrar apuração das causas da crise

São Paulo – As dificuldades de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da segurança pública na Assembleia Legislativa continuam e são as mesmas que enfrentam qualquer comissão que desagrade aos interesses do governo estadual, de Geraldo Alckmin. O Executivo consegue barrá-las valendo-se de diversas estratégias políticas e regimentais.

Independentemente da instalação da CPI, a deputada Ana do Carmo (PT) diz que nesta quinta-feira (6) haverá uma reunião entre a bancada de seu partido e o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira. “Vamos bater forte na questão da apuração (das causas da violência). É preciso que se apure o que está acontecendo todas as noites, em todas as regiões da Grande São Paulo, principalmente”, afirma. A reunião será na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

A CPI que a bancada do Partido dos Trabalhadores tenta conseguir instalar na Assembleia para investigar a crise da segurança continua com a adesão de 28 parlamentares há semanas. São dois do PCdoB (Leci Brandão, Pedro Bigardi), um do PSOL (Carlos Giannazi, uma do PDT (Major Olímpio) e os demais do PT (Adriano Diogo, Alencar Santana, Ana do Carmo, Ana Perugini, Antonio Mentor Beth Sahão, Carlos Grana, Donisete Braga, Edinho Silva, Enio Tatto, Geraldo Cruz, Gerson Bittencourt, Hamilton Pereira, Isac Reis, João Antonio, João Paulo Rillo, José Zico Prado, Luiz Claudio Marcolino, Luiz Moura, Marco Aurélio de Souza, Marcos Martins, Rui Falcão, Simão Pedro e Telma de Souza).

Para Ana do Carmo, falta também uma presença mais forte do Ministério Público de São Paulo na atual conjuntura. “Eu defendo que o MP deve ajudar a apurar o que está acontecendo no estado de São Paulo. Acho que o MP está deixando um pouco a desejar nesse aspecto.”

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