Russomanno adia declaração de apoio para o segundo turno das eleições em SP

Presidente municipal do PRB afirma que coligação se reunirá nesta terça-feira para definir posição conjunta – só depois começará a negociar com Serra e Haddad

São Paulo – O presidente municipal do PRB em São Paulo, Aildo Ferreira, disse na noite de hoje (8) que a coligação que apoiou a candidatura de Celso Russomanno à prefeitura da capital não irá anunciar seu apoio para o segundo turno antes desta terça-feira. “Não está nada certo ainda”, declarou à RBA. A decisão definitiva pode sair apenas na quarta-feira (10).

“Vamos conversar amanhã com os partidos da coligação, tirar uma posição conjunta e só depois procuraremos os candidatos que disputarão a prefeitura de São Paulo para negociar nosso apoio”, explicou Aildo Ferreira, sem especificar onde ou a que horas essa reunião vai ocorrer. Encabeçada por PRB e PTB, a aliança que respaldou a candidatura de Celso Russomanno em São Paulo é formada por PHS, PTC, PTN, PRD e PTdoB.

No domingo, após conhecer os resultados da apuração e ficar fora da disputa, Russomanno havia dito que a coligação escolheria hoje declararia apoio a Fernando Haddad (PT) ou José Serra (PSDB). Em seu pronunciamento após a derrota no primeiro turno, o ex-candidato garantiu que a coligação não se dividiria no segundo turno. “O que decidirmos, vamos decidir juntos. Somos agora um grupo político. Iniciamos um trabalho como grupo político e esse grupo político está unido agora.”

Celso Russomanno obteve 1,32 milhão de votos – 21,6% do total. No mesmo dia do pleito, tanto o PT como o PSDB, separados por menos de dois pontos percentuais, sinalizaram interesse em receber apoio da coligação encabeçada por PRB e PTB. Mas a escolha não será simples. Ambos os partidos compõem a base de sustentação da presidenta Dilma Rousseff (PT) e do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O PRB ocupa o Ministério da Pesca e Aquicultura com o bispo Marcelo Crivella. O deputado estadual Campos Machado, principal líder do PTB em São Paulo, é aliado de primeira hora de Alckmin.

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