Russomanno afirma que discussão sobre desvio de dinheiro público ‘não acrescenta nada’

São Paulo – O candidato do PRB à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, considera que o debate sobre desvio de dinheiro público durante a campanha  “não acrescenta nada”. A afirmação foi […]

São Paulo – O candidato do PRB à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, considera que o debate sobre desvio de dinheiro público durante a campanha  “não acrescenta nada”. A afirmação foi feita durante entrevista dada hoje (21) ao telejornal SPTV, da Rede Globo.

O apresentador César Tralli, apresentava o programa, perguntou ao candidato se não se trata de “uma confissão de culpa” ele ter pago em 8 de agosto uma indenização de R$ 205 mil a uma ex-funcionária que, entre outras coisas, afirma nunca ter prestado serviços ao mandato de Russomanno como deputado federal, mas ter sido paga com dinheiro público destinado a funcionários da Câmara. Russomanno rechaçou a pergunta e tratou o assunto apenas como uma questão trabalhista. “Tudo em época de eleição você pode escrever”, disse.

O candidato também se irritou com perguntas a respeito da presença de pastores da Igreja Universal do Reino de Deus em sua campanha. Em muito momentos, Russomanno tomou a palavra e não deixou o apresentador fazer perguntas. Tralli precisou argumentar: “Não é uma entrevista. Vira um programa eleitoral. A gente está discutindo a história, né, candidato? Eu só quero também discutir questões relacionadas à sua história.”

Por fim, no último minuto da entrevista, que durou oito, Tralli atendeu aos apelos do candidato e fez uma pergunta relacionada a um problema da cidade, a Guarda Civil Metropolitana (GCM). Russomanno reiterou que vai aumentar o contingente da GCM de 6 mil para 20 mil homens e voltou a criticar os gastos da atual gestão com segurança privada que, segundo ele, chegam a R$ 120 milhões, e com a contratação de engenheiros para a elaboração de projetos que não saem do papel.

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