Tesoureiro e secretário de tucano também se calam na CPI

Auxiliares do governador de Goiás, Marconi Perillo, seguem estratégia de outros depoentes e são dispensados pelo presidente da comissão

O ex-corregedor da Secretaria de Segurança Pública de Perillo é apontado como integrante da quadrilha de Cachoeira (Foto: Leonardo Prado/Ag. Câmara)

Brasília – O ex-tesoureiro da campanha do governador de Goiás, Marconi Perillo, Jayme Rincón, e o ex-corregedor-geral da Secretaria de Segurança Pública e Justiça do estado, Aredes Correia Pires, optaram por ficar em silêncio perante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira e foram dispensados.

Os dois, apontados pela Polícia Federal como integrantes da organização criminosa chefiada pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira – acusado de liderar esquema de jogos ilegais, – compareceram à CPMI acompanhados de advogados e com habeas corpus expedidos pelo Supremo Tribunal Federal que lhes garantiam o direito constitucional de permanecer calados para não criar prova contra si mesmo.

De acordo com o rito adotado pela comissão, o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), dispensou os dois.