Ibope: Haddad continua subindo e já divide segunda posição com Serra

Petista vai a 16% e tucano cai para 20%, em situação de empate técnico; Russomano estabiliza em 31%

Uma semana depois do início do horário eleitoral gratuito, o candidato Fernando Haddad sobe em todas as pesquisas (CC/ZC Barretta)

São Paulo – Pesquisa Ibope divulgada hoje (31) pelo jornal O Estado de S.Paulo mostra o petista Fernando Haddad tecnicamente empatado em segundo lugar com o tucano José Serra. O levantamento mostra o candidato Celso Russomano (PRB) na liderança da disputa pela prefeitura de São Paulo, com 31% de intenções de voto. Ele subiu cinco pontos em relação à última pesquisa do instituto, feita 15 de agosto.

Já Fernando Haddad subiu sete pontos, de 9% para 16%; enquanto Serra caiu seis pontos, de 26% para 20%. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos, daí o cenário de empate técnico.

Desde o início do horário eleitoral, o petista vem subindo nas pesquisas diárias de aferição e agora também nos levantamentos mais amplos. Isso se dá, segundo analistas, devido ao aumento de sua identificação com o ex-presidente Lula (seu principal apoiador) e com o próprio PT, partido que tem a preferência de 25% dos eleitores na cidade.

Russomanno já havia chegado ao patamar de 31% na véspera do horário eleitoral, segundo pesquisa Datafolha de 20 de agosto, e estabilizou nesse nível.

Em um eventual segundo turno entre Russomanno e Serra, o primeiro venceria por 51% a 27%. O Ibope não simulou cenários de segundo turno com Haddad.

Na pesquisa espontânea, aquela em que os entrevistados manifestam sua intenção de voto antes de ler os nomes dos candidatos, Russomanno tem 24%, Serra, 16%, e Haddad, 12%.

O candidato do PSDB é o líder no quesito rejeição – 34% dos entrevistados afirmaram que não votariam nele de jeito nenhum. Russomanno tem 8% e Haddad, 13%.

O Ibope também avaliou a opinião dos eleitores sobre as administrações da presidente Dilma, do governador Alckmin e do prefeito Kassab. A gestão do prefeito foi considerada ruim ou péssima por 48% e boa ou ótima por 17%. No caso do governo estadual, a avaliação positiva (soma de ótimo e bom) foi de 40%, e a negativa, de 17%. Dilma, por sua vez, foi avaliada positivamente por 53% e negativamente por 12%.

Leia também

Últimas notícias