Ação contra Lugo é ameaça à ordem democrática, diz comunicado da Unasul

Chanceleres de países do continente, em missão no Paraguai, lamentam falta de respostas positivas para cumprimento de tratados internacionais

São Paulo – A missão de chanceleres da América do Sul que chegou ontem (21) ao Paraguai, para tentar reverter o processo de impeachment contra o presidente Fernando Lugo, anunciou há pouco que até o momento não obteve “respostas positivas” no sentido de garantir os direitos constitucionais do mandatário e o respeito às resoluções internacionais.

Os chanceleres tiveram encontros com Lugo, com o vice-presidente, Frederico Franco, e com diversos líderes partidários e parlamentares. Segundo o secretário-geral da Unasul, Alí Rodrígues Araque, o ambiente não favorece o diálogo.

Segundo Araque, é “imprescindível o pleno respeito às cláusulas democráticas” contidas nos tratados regionais entre os países. “E as ações em curso podem ser compreendidas como ameaça de ruptura à ordem democrática, por não respeitarem o devido processo”, afirmou.