Meirelles volta a descartar candidatura em São Paulo em 2012
“Não serei candidato em 2012”, diz o ex-presidente do Banco Central (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil – arquivo) São Paulo – Recém-filiado ao PSD, partido articulado pelo prefeito da capital paulista, […]
Publicado 09/11/2011 - 09h02
“Não serei candidato em 2012”, diz o ex-presidente do Banco Central (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil – arquivo)
São Paulo – Recém-filiado ao PSD, partido articulado pelo prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles mantém a negativa de que tenha planos de concorrer à sucessão municipal, em 2012. Ele ainda defendeu a adesão do partido à base do governo da presidenta Dilma Rousseff, embora considere que a decisão não será tomada no momento.
No fim de outubro, além de trocar o PMDB pela nova legenda, Meirelles ainda transferiu seu domicílio eleitoral de Goiânia para São Paulo. Por isso, as especulações sobre uma eventual pré-candidatura cresceram, alimentadas por declarações de Kassab, afirmando que Meirelles tem condições de ser “candidato a tudo” – uma resposta à própria fala do ex-presidente do Banco Central, que havia negado pretenção eleitoral.
“Não sou um político tradicional”, afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (9). “Que fique muito claro: não tenho projeto eleitoral de ser prefeito. Não serei candidato em 2012”, ressaltou. A adesão ao PSD foi um atendimento a Kassab, segunno Meirelles. Ele ainda negou ter planos de exercer cargos administrativos, apesar de ser presidente do Conselho Público Olímpico do Rio de Janeiro.
Ele defendeu uma candidatura “própria” do PSD à prefeitura, mas disse partir “sempre” de uma “simpatia” pelo nome apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Caso o vice-governador paulista, Guilherme Afif Domingos, não for o postulante da legenda de Kassab, isso poderia representar um ponto de aproximação com o PT. Os petistas têm, inscritos para disputar prévias partidárias no fim do mês, três pré-candidatos, incluindo o ministro da Educação, Fernando Haddad, o apoiado por Lula.
Governista
Meirelles afirmou que o PSD lhe parece “claramente alinhado com o governo federal” e “numa linha favorável a cooperar”. Parte dos 56 deputados que compõem a bancada do novo partido veio de bancadas da oposição, como DEM e PPS. Mesmo assim, ele afirmou que não vê a ação dos parlamentares como parte da base aliada por ora – embora se mostre pessoalmente favorável a isso. Mesmo sem o vínculo formal, os deputados e senadores irão apoiar “projetos importantes para o país”.
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