Oposição investe contra Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann

São Paulo – Partidos da oposição ao governo federal protocolaram representações contra o casal de ministros Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, respectivamente no comando das Comunicações e da chefia da […]

São Paulo – Partidos da oposição ao governo federal protocolaram representações contra o casal de ministros Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, respectivamente no comando das Comunicações e da chefia da Casa Civil. PPS e PSDB entregaram pedidos de ações separadamente à Procuradoria Geral da República e à Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Se aceitas, Bernardo e Gleisi responderiam também individualmente.

A investida da oposição tenta manter suspeitas e acusações no ar, preservando o clima estabelecido desde maio, quando surgiram suspeitas contra Antonio Palocci, ex-ministro-chefe da Casa Civil. Depois, as acusações recaíram sobre Alfredo Nascimento e integrantes do Ministério dos Transportes. Wagner Rossi, da Agricultura, foi o alvo seguinte. Todos eles deixaram os cargos.

Contra Paulo Bernardo, a demanda é para apurar eventual uso de aviões particulares de pequeno porte. O deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) defende que a comissão de ética responda se Bernardo infringiu o Código de Conduta da Alta Administração em seu Artigo 7º, que veda recebimento de transporte ou outros “favores” de particulares que possam provocar dúvidas sobre a “probidade ou honorabilidade”.

Uma reportagem publicada pela revista Época acusa Bernardo de ter viajado, em 2010, quando ocupava a pasta do Planejamento, em avião do dono de uma construtora que recebeu recursos do governo federal. O PPS incluiu entre os documentos apresentados um vídeo que mostraria o ministro viajando em aeronave particular em outra ocasião.

A representação contra Gleisi cita também o presidente da Itaipu Binacional, Jorge Samek. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Duarte Nogueira (SP), pedem abertura de inquérito civil para apurar a demissão da atual ministra do cargo de diretora financeira de Itaipu. Eles enxergam crime de peculato e improbidade administrativa no episódio. Gleisi deixou o posto em 2006 para concorrer a uma vaga ao Senado.

Em entrevista concedida à imprensa, Samek sugeriu que o desligamento teria ocorrido por decisão sua. Gleisi preferiria, segundo o presidente da hidrelétrica, se licenciar do cargo para, se desejasse, poder reassumir o cargo. Com a decisão, ela recebeu indenização de R$ 41 mil.

Com informações da Agência Brasil

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