Garotinho diz que Ricardo Teixeira deveria ser banido do futebol brasileiro

CBF será alvo de investigação pela Câmara

Garotinho espera provar irregularidades no futebol (Foto: Beto Oliveira\ Ag. Câmara)

Brasília – Após a instalação de uma Proposta de Fiscalização e Controle (PFC) na Câmara dos Deputados, a pedido do deputado Anthony Garotinho (PP-RJ), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) irá passar por um processo de investigação de seus atividades. A PFC tem o mesmo caráter investigativo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e, segundo Garotinho, irá “provar que o futebol brasileiro não está sendo conduzido conforme os brasileiros esperam”.

De acordo com o parlamentar, a PFC é um instrumento novo da Câmara que tem os mesmos poderes de uma CPI, porém não precisa do colhimento das 171 assinaturas de deputados. Ele afirma que essa investigação “pode ser exercida nos órgãos federais ou os que recebem recursos federais, e nós provamos, através da Lei 12.150, que o governo federal fez uma renúncia fiscal no valor de R$ 1,1 bilhão em favor da CBF. Se a Confederação recebeu dinheiro do governo, ela deve prestar contas disso”.

Sobre as denúncias de recebimento de suborno envolvendo o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e a empresa de marketing esportivo da FIFA, ISL, Garotinho disse não ter se surpreendido, e atacou: “O Ricardo Teixeira é uma figura que deveria ser banida do futebol brasileiro, tamanha a sua voracidade em usar o futebol para amealhar recursos”.

Ainda sobre uma eventual investigação e uma possível punição por parte da FIFA à CBF e ao presidente da entidade, Garotinho defendeu que “isso seria o ideal, mas creio que o Ricardo, com as ligações que tem com a Fifa (Federação Internacional de Futebol), tudo isso vai terminar em uma grande pizza suiça”.

O deputado continuou sua ofensiva afirmando que o presidente da Confederação “deu um golpe no futebol brasileiro montando o Comitê Organizador Local (COL), virando sócio da CBF”. Garotinho disse que a criação e a composição deste comitê será um dos alvos da PFC, além de outros dez temas relacionados às atividades da entidade, como o suposto esquema de pagamentos indevidos a escritórios de advocacia para defesa pessoal de Ricardo Teixeira, com o dinheiro da confederação.

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