Indio da Costa critica DEM, corteja PSD, mas promete oposição a Dilma

Índio atacou a família Maia, que comanda o DEM do Rio de Janeiro (Foto: Gilberto Nascimento/Agência Câmara – Arquivo) São Paulo – O candidato derrotado à vice-presidência da república, Indio […]

Índio atacou a família Maia, que comanda o DEM do Rio de Janeiro (Foto: Gilberto Nascimento/Agência Câmara – Arquivo)

São Paulo – O candidato derrotado à vice-presidência da república, Indio da Costa (ex-DEM-RJ) fez duras críticas nesta terça-feira (23) ao Democratas. Um dia depois do início da coleta de assinaturas pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, para a regularização do Partido Social Democrático (PSD), o ex-deputado federal atacou ainda caciques do DEM fluminense, especialmente Cesar e Rodrigo Maia.

Em seu perfil no Twitter, Indio retransmitiu mensagens que qualificam o estado do DEM no Rio de Janeiro como um “feudo da família Maia” e um “cartório do Rodrigo Maia”.

Indio chegou a registrar que não mudou de partido. A seguir, porém, fez elogios às diretrizes apresentadas na segunda-feira (21) pelo vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. E ainda lembrou: “O partido ainda não existe”. O conjunto foi entendido pelos seguidores do político como uma declaração de que a troca depende apenas de formalidades.

“PSD será o primeiro partido pós-1960. Suas propostas são focadas na sociedade”, defendeu. A alusão é à ideia de que a legenda pretende empunhar bandeiras características da esquerda, como igualdade e justiça social, e da direita, como menos impostos. “Será um partido em busca do centro”, pregou.

O companheiro de chapa de José Serra (PSDB-SP) na corrida presidencial descartou a possibilidade de o PSD aderir ao governo de Dilma Rousseff. “Continuo na oposição: em defesa do Brasil, da democracia, das pessoas, da liberdade e da justiça social”, escreveu.

Atualmente sem mandato desde fevereiro, Indio vem se dedicando a palestras pelo país, segundo informa em seu próprio site. Figura desconhecida no cenário nacional, ele foi alçado pela indicação de Serra. Com a derrota, viu perder força a perspectiva de seu nome ser o preferido do partido para a sucessão municipal carioca. No Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB) é prefeito e deve disputar a reeleição em 2012..

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