Dilma decide reativar Conselho Político para se reunir com base aliada

Brasília – Após quase duas horas de reunião, nesta quarta-feira (2), entre a presidenta Dilma Rousseff e 15 líderes de partidos da base aliada, ficou definido que será reativado o […]

Brasília – Após quase duas horas de reunião, nesta quarta-feira (2), entre a presidenta Dilma Rousseff e 15 líderes de partidos da base aliada, ficou definido que será reativado o Conselho Político para que ocorram reuniões periódicas entre os líderes e Dilma. O conselho funcionou durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os líderes do PR, Lincoln Portela (MG), e do PT, Cândido Vaccarezza, negaram que, durante a reunião com Dilma, tenham sido discutidos assuntos como o reajuste da tabela do Imposto de Renda e o corte de R$ 18 bilhões nas emendas parlamentares, em função dos cortes no Orçamento da União. “A conversa sobre emendas parlamentares não surgiu. Não se falou em nenhum corte, nenhuma troca ou barganha”, afirmou Portela.

Segundo os líderes, o encontro girou em torno de unir a base aliada. Eles disseram que não foi feito nenhum tipo de cobrança dos parlamentares à presidenta Dilma. “A reunião de hoje foi de agradecimento, um primeiro contato da presidenta Dilma com os líderes”, disse o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio.

Os deputados negaram também que se tenha tratado da ausência do líder do PDT, Giovanni Queiroz (PA), que não foi convidado para a reunião. Queiroz teve voto contrário ao governo na aprovação do salário mínimo.

Luiz Sérgio negou que a ausência de Queiroz se trate de uma retaliação e disse que a explicação está no fato de terem sido convidados apenas aqueles que estão totalmente aliados com a posição do governo. “Para a reunião de hoje, a presidenta convidou os líderes que estão 100% alinhados”. O ministro revelou que o PDT vai participar do conselho político.

Outro que comentou a ausência de Queiroz, depois que lhe perguntaram por mais de uma vez de quem partiu a decisão de não convidar o líder do PDT, foi Vacsarezza. O líder do PT respondeu que a decisão sobre a lista de convidados é dele, mas, no entanto, a decisão foi tomada de forma solidária, com a participação de todos os níveis envolvidos. “Estamos em um regime presidencialista e a decisão é sempre do presidente”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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