Temer começa trabalho para ‘curar mágoas’ no PMDB

Brasília – O comando do PMDB se dedica desde o início desta semana a contornar mágoas de campanha nos estados de candidatos do partido que se sentiram preteridos no primeiro […]

Brasília – O comando do PMDB se dedica desde o início desta semana a contornar mágoas de campanha nos estados de candidatos do partido que se sentiram preteridos no primeiro turno. As conversas estão sendo conduzidas pelo deputado Michel Temer (SP), candidato a vice-presidente na chapa da petista Dilma Rousseff. Ele já conversou com o candidato do PMDB derrotado ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima, e qualificou este caso específico como “ferida sanada”.

“Graças a Deus tive muitas conversas entre o domingo e ontem que acho que sanaram muitas feridas. Uma delas, saliente, que era do nosso querido companheiro Geddel Vieira Lima, é ferida curada”, disse.

Nesta quinta-feira (8), Michel Temer viaja para Salvador para um encontro com Geddel, que deve declarar “claramente” apoio a chapa de Dilma Rousseff. Ao sair de Salvador, Temer segue direto para São Paulo onde participa, à noite, de um encontro suprapartidário de políticos que decidiram apoiar a campanha de Dilma. Na quinta-feira da próxima semana, o candidato a vice na chapa encabeçada por Dilma estará em Porto Alegre para uma reunião com 222 prefeitos e vice-prefeitos que declararam apoio à candidatura petista e, agora, querem reiterar o apoio à chapa.

Michel Temer ressaltou que a palavra de ordem, no PMDB, é “apertar as costuras [políticas] em favor da campanha [de Dilma] onde quer que elas estejam”.

O deputado e senador eleito, Eunício Oliveira (PMDB-CE), um dos parlamentares que participam desse esforço de unificação do partido em torno da chapa PT-PMDB disse que os candidatos derrotados no primeiro turno, independentemente das mágoas, não podem contribuir para uma eventual derrota de Dilma Rousseff e, por consequência, do PMDB.

Quanto à campanha em si, a ordem é mostrar em seus respectivos estados como o governo já vem atuando para resolver questões pontuais e de necessidade imediata dos municípios. “Tem que ser a política do pé no chão. O povo quer saber como vai ficar a vida dele, vai ter escola, vai ter mais um hospital, vai ter saneamento? Esse foram os questionamentos que recebi dos eleitores cearenses nos municípios por quais passei”, disse Eunício Oliveira ressaltando que cada município tem sua demanda específica.

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