São Paulo – José Serra (PSDB) não dormiu – ou acordou muito cedo. Por volta das 5h da manhã, o candidato à Presidência da República agradecia aos “eleitores brasileiros que votaram na Nova Zelândia e que deram a primeira vitória deste segundo turno para o 45!”. Serra passou a madrugada no Twitter em campanha.

“Hoje o Brasil decidirá os rumos que tomará na próxima década e além. Poucas eleições da nossa história foram tão decisivas como esta”, dizia o tucano. Logo depois, atacou: “No nosso país, ultimamente, as transgressões, mentiras, escândalos e malfeitos se banalizaram”.

Serra também destacou, para quem quis segui-lo madrugada adentro, como vê a economia – “inflação ascendente, maior déficit (sic) externo, desindustrialização, contas públicas em deterioração, baixa taxa de investimento federal” – e questões como saúde e segurança. Para ele, esses temas “ficaram pra trás”, assim como a educação, já que, “a esfera federal gastou muito mais e não saiu do lugar”.

Em um arroubo, Serra, responsável pelo pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que resultou na censura à edição 52 da Revista do Brasil, declarou: “A democracia está sendo solapada, a liberdade de informação e a liberdade de imprensa vêm sendo hostilizadas”.

Um dos últimos posts de Serra na madrugada era um pedido. “Voto às 11 horas. Se alguém está na praia, faça um sacrifício, venha votar, perca algumas horas do seu feriadão e ganhe um feliz ano novo!”.