CUT promete ir às ruas por Dilma no 2º turno

Entidade comemora eleição de sindicalistas para o Legislativo federal e nos estados, além de 11 governadores que apoiam a candidata petista

São Paulo – O balanço feito pela CUT da eleição de domingo (3) é positivo. Como a disputa pelo Palácio do Planalto será definida em segundo turno, o presidente da entidade, Artur Henrique, afirma que os sindicalistas vão às ruas para fazer campanha pela candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República.

Artur comemora a conquista de cadeiras na Câmara dos Deputados e no Senado por lideranças oriundas do movimento sindical. “(Esse resultado) coloca um novo patamar de disputa principalmente no Congresso Nacional para a pauta de reivindicação dos trabalhadores, para nossa plataforma da CUT para as eleições 2010”, comemora. Ele vê aumento significativo de participação de dirigentes sindicais em casas legislativas nos estados.

Além disso, ele calcula que, dos 18 estados que definiram os governadores em primeiro turno, 11 são ligados “ao projeto político partidário de sustentação à candidatura Dilma”.

Apesar dos avanços, o sindicalista lembra que o grande desafio é a eleição de Dilma à Presidência. “A disputa é com o projeto político do PSDB e do DEM”, avalia. “A transformação pela qual passou o Brasil durante o governo Lula estaria em risco no segundo turno se nós acharmos que está tudo tranquilo, que só faltam três pontos percentuais de votos, que é fácil”, alerta.

A executiva nacional da CUT, bem como direções estaduais e de confederações de ramos, deve reunir-se nesta sexta-feira (8) para traçar uma estratégia de intervenção no debate. “Vamos mostrar os projetos em disputa e a importância de impedir de uma vez por todas o retrocesso que na nossa opinião seria a volta do PSDB e do DEM ao governo federal, colocando em risco o projeto e toda a proposta; as mudanças que foram implementadas”, aponta.

A CUT promete ir à rua. “Vamos carregar bandeira, vestir camisa, convencer cada um e cada uma. Essa é a tarefa principal dos dirigentes sindicais no próximo período: ir para a rua, mostrando que nós não queremos o retrocesso”, promete.

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