Campanha do PT reforça ‘central antiboatos’ na internet

São Paulo – A análise da cúpula da campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República é de que a disputa foi para segundo turno em função dos boatos […]

São Paulo – A análise da cúpula da campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República é de que a disputa foi para segundo turno em função dos boatos relacionados a questões religiosas e a respeito do aborto. Diante disso, a área que monitora discussões em blogues e redes sociais recebeu reforços e mais trabalho para a reta final. O diagnóstico da equipe apontava, nas semanas que antecederam o pleito, que uma campanha de baixo nível ocorria, mas não houve reação rápida o bastante.

A área vai ganhar uma conotação de “central antiboatos”, para oferecer informações e desmentidos a rumores falsos na internet. Segundo Marcelo Branco, coordenador da campanha na internet, “a estratégia é reforçar e estruturar a central antiboatos, para mobilizar uma reação mais rápida”. Ele não explicou detalhes sobre a estrutura.

O principal exemplo de ação considerada como insuficiente foi diante de correntes de e-mails relacionadas à posição da candidata sobre o aborto, que teriam tido impacto junto a eleitores evangélicos e católicos. Antes, a tarefa estava a cargo de uma agência de publicidade, e agora passa para o grupo responsável por mobilizar ativistas na rede, segundo o portal Terra.

No site da campanha de Dilma, uma mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a ser publicada com alerta para boatos na campanha eleitoral. O vídeo foi veiculada no dia 29 de setembro também no programa de TV. O texto lido por Lula falava em “mais liberdade religiosa”,  mas não explicitava em detalhes os boatos. Na mesma data, Dilma chegou a se encontrar com 27 lideranças religiosas, para reassumir o compromisso de não mexer na legislação sobre o aborto.