São Paulo – Há 25 dias das eleições tudo pode acontecer em Santa Catarina, segundo as pesquisas de intenção de voto. Os três principais candidatos ao cargo de governador estão praticamente empatados nas pesquisas de intenção de voto. Ângela Amin (PP), Raimundo Colombo (DEM) e Ideli Salvatti (PT) brigam agora pelo voto dos indecisos que chegam a 54% do eleitorado de 4,2 milhões de eleitores.

Até a última pesquisa revelada no dia 4 de setembro, Ângela liderava com 29%, Colombo tinha 25% e Ideli 14%. A pesquisa Vox Populi, indica ainda que os candidatos Valmir Martins (PSOL), Amadeu Hercílio Luz (PCB) e José Carmelito Smieguei (PMN) possuem 1% de intenções de voto cada um. Os outros dois, Rogério Novaes (PV) e Gilmar Salgado (PSTU), não pontuaram.

Em entrevista ao Sul21, o professor e cientista político da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Remy J. Fontana explica o cenário. “A relativa diluição ideológica de um lado e de outro e, como consequência, expectativas de alianças num provável segundo turno, deixa a eleição morna” revela.

Para ele, mesmo as estratégias adotadas evitam confrontos. Os partidos utilizam diferentes formas para captar a atenção do eleitor, mas nada que tenha feito muito efeito, na visão do especialista.

Na reta final, o coordenador de Imprensa de Ângela Amin, Bonifácio Thiesen, explica que a campanha vai continuar por todo o estado. A meta é visitar 293 municípios. A equipe de Colombo, segundo o coordenador da campanha e secretário licenciado de Comunicação do Estado, Derly Massaud, vai intensificar os contatos com o eleitor, por meio de caminhadas, carreatas e comícios.

Diferentemente dos adversários, Ideli Salvatti corre por fora com o uso da imagem de Luiz Inácio Lula da Silva. Ela aposta ainda em sua atuação no Senado.

Com informações do Sul21