Dilma venceria em 1º turno, apesar de queda, mostra CNT/Sensus

José Serra oscilou negativamente, enquanto candidata do PV avançou 2,5 pontos percentuais

Marina cresceu três pontos percentuais (Fotos: Divulgação)

São Paulo – Pesquisa realizada pelo Instituto Sensus aponta que a candidata governista à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), venceria em primeiro turno as eleições se a votação fosse hoje. Ela registra, porém, perda de três pontos percentuais, baixando de 50,5% para 47,5% das intenções de voto. Excluindo-se os brancos e nulos e os indecisos, a petista alcançaria 54,7% dos votos válidos.

O Datafolha havia mostrado, na terça-feira (28), Dilma com 51% dos votos válidos. O Ibope, também desta quarta -feira (29), apontou 55% do total, excluídos os brancos e nulos e distribuindo-se proporcionalmente os indecisos conforme os percentuais aferidos por cada candidato.

José Serra (PSDB), principal concorrente da oposição, aparece com 25,6% e Marina Silva (PV), com 11,6%. A candidata verde é quem mais cresceu no levantamento, resultado semelhante ao constatado por outros institutos de pesquisa. O tucano oscilou 0,8 ponto percentual desde o último estudo, encerrado em 12 de setembro. Os demais concorrentes não alcançaram 1% das intenções de voto cada um. Juntos, somaram 2,1%. 

Na espontânea, Dilma tem 42,9%, contra 23,2% de Serra e 10,5% de Marina. As variações são semelhantes às percebidas na qustão estimulada, quando são apresentados os nomes dos postulantes ao cargo. A petista oscilou 1,4 ponto percentual, o tucano manteve-se estável e Marina ganhou 3,4 pontos.

Para um eventual segundo turno, a candidata governista teria 53,9% ante 34,5% de Serra. Ela recuou 1,6 ponto, enquanto ele avançou 1,4, tudo dentro da margem de erro. de 2,2 pontos percentuais. Foram realizadas duas mil entrevistas entre 26 e 28 de setembro. O registro no Superior Tribunal Eleitoral (TSE) foi feito em 24 de setembro e tem número 33103/2010.

 

Rejeição

Nas questões sobre limites de voto dos candidatos, Marina e Serra permanecem com mais de 40% de eleitores dizendo que não votariam nos candidatos. Os que não optariam por Dilma são 32,6%, três pontos percentuais a mais do que no início do mês.

A candidata verde foi a que mais avançou entre os que responderam que ela seria a única em que o entrevistado votaria e os que apontaram que poderiam escolhê-la em 3 de outubro. A variação foi de quatro e cinco pontos percentuais para cada uma das respostas. A parcela de eleitores que a desconhecem caiu de 9% para 4%.

O cenário mantém expectativa de vitória para a petista. Mantendo a tendência de crescimento, agora são três quartos dos entrevistados que acreditam que Dilma será a próxima presidente do Brasil. No levantamento anterior, a parcela já havia passado de 70%.

São também 70% os que dizem ter se decidido sobre o voto a presidente. Um quarto ainda não tem certeza da decisão.

Aprovação

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva alcançou avaliação positiva de 79,4% dos entrevistados, maior índice alcançado na série histórica. Desde setembro de 2009, o índice vem apresentando elevação contínua. Apenas 4% têm uma visão negativa da gestão. O desempenho pessoal de Lula manteve-se acima de 80%, mostrando oscilação negativa de 0,7 ponto percentual em relação ao último levantamento.