Com sete candidatos, falta tempo para aprofundar debate no RS

Tempo curto para as respostas impediu discussões mais detalhadas

Tarso após debate marcado por superficialidade nas respostas (Foto: Caco Argemi/Divulgação)

Rio de Janeiro – O debate realizado pela Rede Record com os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul contou, na segunda-feira (20) com a participação de sete candidatos e durou cerca de uma hora e meia. O resultado foi um debate com poucas chances de aprofundamento das respostas. Participaram Yeda Crusius (PSDB), Tarso Genro (PT), José  Fogaça (PMDB), Pedro Ruas (PSOL), Carlos Schneider (PMN), Aroldo Medina (PRP) e Montserrat Martins (PV).

A governadora Yeda Crusius, que disputa a reeleição, em pergunta sobre segurança pública, defendeu sua gestão, mas ouviu severas críticas de Pedro Ruas. O concorrente do PSOL acusou a gestão tucana de não investir em emprego e educação como fatores para reduzir a violência.

Schneider atacou o aumento de impostos da gestão Germano Rigotto (governador do estado pelo PMDB entre 2003 e 2007). Tarso Genro, que evitou entrar em polêmicas com outros candidatos, defendeu maiores salários para policiais e incentivos fiscais para pequenas empresas.

Em suas considerações finais, todos os candidatos de oposição focaram o discurso na mudança que pretendem representar para o Estado, deixando claro que a continuidade não está  em alta nas eleições gaúchas. Yeda Crusius, por sua vez, afirmou que seu governo tem sido transparente e pediu a confiança da população para o segundo mandato.

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