São Paulo – Programas do horário eleitoral gratuito na TV, na noite do sábado (21), buscaram causar maior impacto do que os anteriores, de olho na maior concentração de público frente aos televisores, segundo apontam estudos de audiência.

Entre os candidatos mais bem posicionados nas pesquisas eleitorais, a primeira a dar seu recado foi Marina Silva (PV), que apresentou parte de sua provável equipe de governo, caso venha a ser eleita. Cada potencial ministro resumiu o conteúdo teórico de suas eventuais administrações, em áreas como segurança, saúde e educação.

O segundo dos principais presidenciáveis da noite foi José Serra (PSDB). Abriu seu horário com uma nova exibição de sua biografia, reforçou ser de origem humilde, ter pertencido à UNE, ter sido exilado e afirmou que, no exterior, formou-se em Economia.

Prosseguiu abordando o tema Educação, focando as escolas técnicas em São Paulo (Fatecs e Etecs). Voltou a prometer a criação de um milhão de vagas em escolas técnicas, inclusive no nível superior, com a criação de Protecs – uma derivação com fins profissionalizantes do ProUni, do atual governo federal.

Embalado, num discurso direto, chamou o público para firmar um compromisso, conforme suas palavras, “olho no olho”: “eu vou ser o presidente amigo do jovem brasileiro”, dizendo que pretende privilegiar uma educação que garanta colocação no mercado de trabalho.

O horário tucano foi encerrado com um alerta sobre o conteúdo que viria a ser exposto em seguida, no programa da adversária do PT. “Filme é uma coisa, a vida real é outra”, disse o apresentador.

O programa de Dilma Rousseff começou afirmando que, a partir do governo Lula, a economia brasileira passou a levar em consideração também avanços sociais. Seguiu-se uma série de imagens e depoimentos para ilustrar informações sobre programas federais como Bolsa Família, Luz Para Todos e outros.

Também foram mostrados dados – novamente apoiados em imagens e depoimentos – sobre inclusão social, estabiliade econômica, aumento real do salário mínimo e geração de emprego, além de obras relacionadas ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Saúde da Família e outros.

Para encerrar, afirmou que o governo Lula, diferentemente dos que os antecederam, prioriza pessoas, em vez de números (econômicos) e obras, afirmando que Dilma vai garantir a continuidade e ampliação dos atuais programas.