Ciro afirma que pode se engajar na candidatura de Dilma Rousseff

O deputado federal, Ciro Gomes fala com a imprensa após almoço reservado com a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff (Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr) Brasília – O deputado e ex-pré-candidato […]

O deputado federal, Ciro Gomes fala com a imprensa após almoço reservado com a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff (Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr)

Brasília – O deputado e ex-pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes, do PSB do Ceará, saiu há pouco de um almoço com a candidata Dilma Rousseff (PT) dando declarações de que pode se engajar na campanha da ex-ministra. Ainda no primeiro semestre, o PSB decidiu apoiar a candidatura de Dilma o que deixou o deputado “bastante triste”, como ele próprio se manifestou por escrito na ocasião.

“Quanto ao entusiasmo, o nível de engajamento [à campanha da candidata do PT], na medida em que as minhas preocupações com o futuro do país vão se revelando eu vou incrementando o meu entusiamo”, afirmou aos jornalistas ao deixar o escritório de campanha da candidata. Ciro Gomes se recusou a responder às perguntas com relação a gravações no programa eleitoral de rádio e televisão ou a possíveis participações em comícios da campanha de Dilma.

Ele deixou claro, entretanto, que não se negará a receber a ministra em viagens de campanha que ela faça ao Ceará. “Você acha que se chegar uma pessoa como a Dilma, de quem eu sou amigo a tantos anos, de quem eu sou companheiro, admirador, quem o meu partido está apoiando eu deixaria de recebê-la? Em nenhuma circunstância.”

Ciro Gomes também deu a entender que “a mágoa”, como ele próprio declarou à época, que tinha com relação à falta de apoio do PSB a sua candidatura é coisa do passado. Segundo ele, na democracia não prevalecem opiniões individuais, “por mais mérito que tenham”, e, sim, a vontade da maioria.

O deputado acrescentou que não entende porque as pessoas ainda questionam o seu apoio ao PSB de seguir a decisão de entrar na coligação de Dilma Rousseff. “O que deve prevalecer é a vontade da maioria e o meu partido tomou a decisão de retirar minha candidatura e apoiar a ministra Dilma e eu, naquele momento, já não sei porque remanescem algumas dúvidas, declarei que seguiria a apoiaria o meu partido.”

No entanto, Ciro disse que ainda considera que o partido tomou “uma posição errada” ao descartar sua pré-candidatura. “A democracia brasileira perdeu uma oportunidade de ampliar o debate e a discussão”, acrescentou.

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