PSB paulista aposta em desgaste de Mercadante e lança Skaf nesta 6ª

Com pré-candidatura de Skaf, são três os nomes de oposição ao governo paulista na disputa (Foto: Masao Goto Filho / e-SIM/Divulgação CNI) São Paulo – O PSB de São Paulo […]

Com pré-candidatura de Skaf, são três os nomes de oposição ao governo paulista na disputa (Foto: Masao Goto Filho / e-SIM/Divulgação CNI)

São Paulo – O PSB de São Paulo oficializa pré-candidatura de Paulo Skaf ao governo paulista nesta sexta-feira (21), na capital. A legenda aposta no desgaste do nome petista para a disputa, o senador Aloízio Mercadante, para ser alternativa à continuidade de gestões do PSDB.

Desde 1995, São Paulo é governado por tucanos – Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra. O PT chegou a desejar ter um integrante do PSB em sua chapa, mas os socialistas não mostraram essa disposição.

O deputado federal Márcio França, presidente estadual do PSB, cita pesquisas internas que indicam satisfação da maioria do eleitorado com a gestão do PSDB. Porém, metade deles preferia algo novo. “O nome de Mercadante não se encaixa como uma coisa nova”, alfineta.

Não se alinhar ao PT não tem influência na relação entre os partidos no restante do país, na visão do peessebista. “Nacionalmente, somos situação, da base do governo Lula e aceitamos a teoria deles (PT) de que dois candidatos da situação seria um problema. Mas em São Paulo, somos oposição”, pondera.

França lembra que, além de Skaf e Mercadante, o deputado Roberto Russomono (PP) também deve disputar o governo. “As três candidaturas de oposição tendem a reforçar (a tendência a garantir) o segundo turno”, defende.

Em 2006, o senador disputou o governo do estado, mas sequer chegou ao segundo turno. O eleito foi José Serra (PSDB), com 58% dos votos, contra 32% do petista. Outros candidatos tiveram pouca expressão.

Nacionalmente, o PT optou por dar preferência ao PMDB na formação da chapa, com a nomeação do vice da pré-candidata Dilma Rousseff. Michel Temer, presidente peemedebista e da Câmara dos Deputados, foi indicado por aclamação pela executiva nacional e só depende da confirmação da convenção nacional em 12 de junho.

Com o PMDB, Dilma tende a alcançar um tempo de rádio e TV maior durante o período de propaganda eleitoral gratuita. O número de prefeitos, deputados e senadores também foi decisivo na formação da chapa.

 

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