Ministério Público quer ampliar investigação no DF

Brasília – O Ministério Público (MP) pretende quer ampliar as investigações dos supostos esquemas de corrupção envolvendo o governo do Distrito Federal (GDF) e empresas prestadoras de serviços, confirmou nesta […]

Brasília – O Ministério Público (MP) pretende quer ampliar as investigações dos supostos esquemas de corrupção envolvendo o governo do Distrito Federal (GDF) e empresas prestadoras de serviços, confirmou nesta quarta-feira (17) o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Reportagem da Agência Brasil mostrou que a delação premiada oferecida a Durval na Operação Caixa de Pandora pode incluir contratos suspeitos firmados pelo governo de Joaquim Roriz.

Gurgel admitiu que o esquema de arrecadação e distribuição de propina denunciado pelo ex-secretário do GDF Durval Barbosa pode não ter começado com o governo de José Roberto Arruda (sem partido). “O que o Ministério Público deseja é que a investigação seja a mais ampla possível. Este esquema criminoso não teria se iniciado no governo Arruda. Mas, por enquanto, os elementos que temos referem-se ao governo Arruda”, disse o procurador.

Durval Barbosa responde a pelo menos sete ações penais no Tribunal de Justiça do Distrito Federal por contratos irregulares firmados como ex-diretor da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). Nestes processos, o Ministério Público ressalta que a incidência e o alcance da delação premiada negociada com o ex-secretário estão sendo analisadas.

Seis processos consultados pela Agência Brasil na 4ª Vara Criminal de Brasília referem-se a contratos milionários firmados pela Codeplan com o Instituto Candango de Solidariedade (ICS), durante o governo de Joaquim Roriz (PSC). Em 2004, os contratos somaram R$ 247,5 milhões.

Segundo o MP, em vez de prestar serviços de assistência social, o instituto servia como intermediário na contratação direta de empresas e de funcionários para o GDF. A cada contrato que intermediava, o ICS acrescentava um percentual de sobrepreço.

Fonte: Agência Brasil

 

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