Governistas tentam barrar ida de tesoureiro do PT ao Senado

São Paulo – A bancada governista começa a se movimentar para neutralizar a ofensiva da oposição. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse nesta terça-feira (23) que […]

São Paulo – A bancada governista começa a se movimentar para neutralizar a ofensiva da oposição. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse nesta terça-feira (23) que os senadores da base irão trabalhar para impedir a ida do tesoureiro do PT à Casa. Segundo Jucá, está sendo feito uso político da CPI das ONGs. “O (João) Vaccari não tem nada a ver com CPI das ONGs. Nós podemos negociar a vinda dele, mas de outra forma, em uma comissão”, exemplificou o senador.

O tesoureiro é ex-presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop). A entidade é investigada em inquérito comandado pelo promotor João Carlos Blat de ter desviado recursos da construção de imóveis para campanhas eleitorais.

A estratégia de Jucá é usar a maioria governista no Senado para anular a ata da reunião que aprovou o convite a Vaccari, quando apenas membros da oposição participaram da sessão. “A base do governo vai tentar fazer com que a CPI das ONGs investigue o que é ligado a organizações não-governamentais. Qualquer outro embate não é pertinente à CPI”, ressaltou.

O depoimento de João Vaccari Neto na CPI, para dar explicações sobre o suposto esquema de desvio de recursos da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), havia sido marcado para esta terça (23), mas foi adiado para depois do feriado da Semana Santa. O advogado de Vaccari, Pedro Dallari, está fora do país.

O promotor paulista José Carlos Blat e o corretor imobiliário Lúcio Funaro também devem depor como convidados da CPI.

Com informações da Agência Brasil