Pesquisa espontânea aponta empate entre Dilma e Serra

Pesquisa DataFolha divulgado dia 21 mostra redução da diferença entre a ministra Dilma Rousseff e o governador de São Paulo José Serra (PSDB), pré-candidatos na corrida presidencial. Em dois cenários […]

Pesquisa DataFolha divulgado dia 21 mostra redução da diferença entre a ministra Dilma Rousseff e o governador de São Paulo José Serra (PSDB), pré-candidatos na corrida presidencial. Em dois cenários com ambos os nomes, há redução em comparação com levantamentos anteriores.

No primeiro cenário, em que também aparecem o deputado Ciro Gomes (PSB) e a senadora Marina Silva (PV) como opção, Serra tem 37% e Dilma 23% das intenções de voto. No segundo cenário, apenas com a senadora Marina Silva como terceira opção, Serra tem 40% e Dilma 26%. A diferença 14 pontos percentuais é mantida em um eventual segundo turno.

A pesquisa ouviu 11,4 mil eleitores de 14 a 18 de dezembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A disputa entre Serra e Dilma fica ainda mais acirrada quando o eleitor aponta de forma espontânea um dos nomes dos candidatos em que votaria: ambos estão empatados com 8%. Segundo o DataFolha, a menção espontânea à ministra, que já é conhecida por 80% dos brasileiros, dobrou nos últimos quatro meses.

Nos outros dois cenários da pesquisa, em que o candidato do PSDB seria o governador mineiro Aécio Neves (PSDB) – que já anunciou ter desistido da disputa –, Dilma Rousseff venceria por 26% a 21% de Ciro e 31% contra 19% de Aécio. Na simulação de segundo turno com Ciro ou Aécio, a ministra é apontada como vencedora – 40% a 35% e 44% a 28% respectivamente.

Rejeição

A rejeição de Serra aumentou para 19% (era de 16% quatro meses atrás) e caiu para 21% em relação à Dilma. A ministra já teve 30% de entrevistados que declaravam não votar na candidata de jeito nenhum, redução atribuída à ampliação do conhecimento do eleitorado.

A maior rejeição à Dilma está no sudeste, mais precisamente nos estados de São Paulo (29%) e Minas Gerais (28%). Quanto ao governador paulista, a rejeição é maior em todo o nordeste, principalmente no Ceará (23%); também no Rio de Janeiro (23%) e no Distrito Federal (27%).

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