Supremo quer julgar mensalão mineiro e petista em uma mesma sessão

Joaquim Barbosa, sugeriu que o caso do valerioduto tucano e o esquema semelhante, que teria sido operado por políticos do PT, sejam julgados no mesmo dia (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência […]

Joaquim Barbosa, sugeriu que o caso do valerioduto tucano e o esquema semelhante, que teria sido operado por políticos do PT, sejam julgados no mesmo dia (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Brasília – O relator do processo do “mensalão mineiro” no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, sugeriu que o caso do valerioduto tucano e o esquema semelhante, que teria sido operado por políticos do PT, sejam julgados no mesmo dia. De acordo com o ministro, esta seria uma forma de garantir um tratamento igualitário para os dois casos.

“A necessidade de aclarar esse tema é enorme. Trata-se de um processo que guarda similaridade com outro grande processo que temos a julgar. São dois processos que cuidam de corrupção política da mais alta gravidade. Esses dois processos devem ser conduzidos com muito rigor. Acho que inclusive esses dois processos devem ser julgados na mesma data para que não haja discrepância. Para que não haja tratamento desigual”, considerou Barbosa logo após o pedido de vista apresentado pelo ministro José Antônio Dias Toffolli.

O relator falou ainda da necessidade de acelerar o processo de apreciação dos dois casos. “Os fatos desses dois processos datam de 1998”, ressaltou. A proposta recebeu apoio do ministro Carlos Ayres Britto. “Esse filme já é conhecido”, comentou.

O ministro Marco Aurélio também concordou. “Não se trata de ser rigoroso. Não é o juiz que é rigoroso. A lei que é rigorosa. O tratamento dos dois processos deve ser equidistante e o julgamento na mesma data pode ajudar nisso”, destacou.

Os dois esquemas contaram com as empresas de Marcos Valério e com a utilização do Banco Rural. O mensalão petista foi denunciado pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PDT-SP) e provocou a cassação e renúncia de mandatos de parlamentares da base, além da queda do ex-ministro José Dirceu, homem forte do primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Fonte: Agência Brasil

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